PL 21/2014 | Câmara rejeita projeto por unanimidade

Comissão permanente de orçamento e finanças exarou parecer contrário ao projeto, o interesse público seria violado com a aprovação do mesmo e servidores públicos se livram de mais um ataque do governo

A atual gestão municipal tem se notabilizado pelos constantes ataques aos direitos dos servidores públicos municipais, o presidente do sindicato tem enfrentado seguidos embates com o executivo no envio de projetos que somente desvaloriza as condições de trabalho da classe.

Em 2013 tivemos a tentativa da aprovação do projeto que estabeleceria o regime próprio de previdência para o funcionalismo público municipal, pata tentar seduzir os vereadores, o governo enviou o famoso “pacotão da prefeita” com a proposta da criação da secretaria de meio ambiente atrelada ao projeto de regime próprio de previdência.
A pressão do sindicato surtiu efeito, e os vereadores rejeitaram ambos os projetos em face do não cumprimento do acordo salarial selado entre executivo, sindicato e legislativo.

E em 2014 não foi diferente com o executivo enviando os projetos de lei 21 e 22/2014 que versavam sobre o corte e a readequação desvantajosa para os servidores em diversos aspectos, o 21/2014 de tão absurdo previa a elevação do piso salarial das professoras contratadas ilegalmente.

Os projetos de tão inoportunos e sem sentido levantam suspeitas que o governo teria os enviados com o intuito de tê-los reprovados por algum motivo, como a possibilidade dos vereadores da base governista terem a oportunidade de reprovador um projeto do executivo em favor dos servidores, para depois dizerem que defende a classe, desviando o principal foco que é o reajuste salarial negado pelo governo.

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