A REDE abraça o sr. Sebastião, como tem abraçado muitos desassistidos bom-jesuenses

São muitos “Sebastiões e Sebastianas”, que temos em nossas periferias e localidades rurais



A rede de atenção básica de saúde conta com equipes de agentes comunitárias em todos os bairros e distritos de Bom Jesus do Itabapoana, e o papel desses profissionais está em manter um elo constante entre comunidades unidades básicas de saúde...

...e em tese, esse setor do sistema de saúde preventiva deveria ser utilizado em um trabalho específico, em parceria com a secretaria de assistência social e habitação, para se realizar um minucioso levantamento sobre pessoas que vivem em situação de vulnerabilidade social extrema, como o caso reportado aqui...

...para que o poder público tenha um cenário real para assim traçar estratégias de assistência social, e não somente se resignar com o trabalho convencional como vem sendo feito, como por exemplo na distribuição em massa de cestas de alimentos...

...mas que no caso do sr. Sebastião não o atende, pois ele não tem fogão, e nem quer ter por não ter condições de comprar a botija de gás, conforme já havia abordado aqui quando defendi que as escolas deveriam abrir para servir almoço para essa camada da sociedade.



O Blog do Frederico reproduz o manifesto de esclarecimento sobre como está o sr. Sebastião... 

...postado pelo coordenador do movimento A REDE, Thiago Assumpção, em que ele descortina uma realidade vivida por muitos bom-jesuenses, e que talvez o poder público ainda não tenha conseguido identificar todos que estão nessa situação. 

Em tempo, o senhor Sebastião é morador de São José do Calçado, segundo informações me enviadas pela secretária de assistência social e habitação de BJI, Gisele Garcia, que entrou em contato com Thiago Assumpção tão logo ela teve conhecimento da atuação da REDE.

Eu não estou conseguindo responder todos os comentários do post da foto que aparecemos juntos, então vou tentar explicar aqui.

Tive hoje de manhã na casa dele e ele me informou que tinha 02 alugueis vencidos, o que totalizava R$ 80,00 (Oitenta Reais). Eu tinha R$ 50,00 e deixei com ele.

Deixamos também alimentos e itens de higiene pessoal.

Voltei na casa dele agora a noite e conversei com ele com calma.

A situação é a seguinte:

- Ele recebeu a primeira parcela do benefício, mas devia dinheiro para algumas pessoas porque não estava trabalhando (R$ 20,00 pra um... R$ 10,00 pra outro... R$ 40 pra outro... e assim por diante.).

E assim ele acabou não pagando o aluguel.

Ele ainda ficou devendo R$ 20,00 para uma pessoa e R$ 80,00 para a dona da fábrica de picolé.

- O aluguel dele está em dia e a proprietária da fábrica de picolé perdoou a dívida dele, alegando que ele é muito honesto e trabalhador.

-Ele tem 03 cestas básicas no momento.

- Ele não possui fogão, nem botija de gás. Mas alegou que nao quer ganhar um fogão porque assim terá que comprar gás.

- De acordo com ele, a renda semanal dele é em torno de R$ 35,00 (Trinta e Cinco Reais).

- Conseguimos uma doação em Calçado de: 01 cama + colchão + Guarda roupas
Acordei com ele que pagaremos o aluguel dele até o fim do ano e vamos colaborar com o valor que ele recebia da venda de picolés até ele voltar a trabalhar.

Qualquer dúvida que você tiver ou se quiser colaborar de alguma forma, favor me chamar no whatsapp.

Não consigo responder por aqui.

Segue meu contato: (22) 98854-3629
Siga nosso instagram: @projetoarede

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