Gestão pública BJI | O veneno da Top Mak entre nós

Uma postagem feita por um internauta nesta segunda feira nas redes sociais causou certa polêmica, a publicação relata que o mesmo testemunhou um funcionário de uma empresa contratada pela prefeitura aplicando herbicida para eliminar o mato do meio fio nas proximidades do Posto Santa Rita. 

O internauta observou que o funcionário não usava nenhum equipamento de proteção pessoal para não se intoxicar com o produto aplicado.

Esta prática criminosa além de expor o funcionário à intoxicação, expõe também as pessoas que transitam por perto, além é claro de ser inaceitável a aplicação de herbicida em perímetro urbano, dentro da cidade. 

A própria aplicação de herbicida no campo já se encontra proibida, e a empresa parceira do governo de maneira irresponsável aplica este produto venenoso em nossas ruas.

O vereador Moacir Oliveira já havia protestado contra este fato em 2013, ocasião no qual ele chegou a suspeitar que algumas crianças teriam sido intoxicadas no bairro Pimentel Marques por conta da aplicação de herbicida próximo a uma escola. 

Além do risco ambiental a que estamos expostos, a utilização de herbicida tem outra conotação mais repugnante ainda senão vejamos.

Se analisarmos atentamente os boletins de medição que a empresa apresenta para a prefeitura, não consta em momento algum a aplicação de herbicida como serviço prestado e pago pelo município. 

O que consta são extensos relatórios de capina e limpeza de meio fio e sarjetas feitas por dezenas de servidores contratados pela Top Mak.


Resumindo e traduzindo esta operação, a Top Mak dispõe de UM SERVIDOR sem proteção alguma para aplicar herbicidas dentro da cidade, e na hora de receber do município pelo serviço prestado, ela apresenta um relatório com dezenas de funcionários como se estes tivessem feito o serviço manualmente na capina de meio fio e na limpeza de sarjetas. Bom Jesus no rumo certo!

Comentários

Postagens mais visitadas