Gestão pública BJI | Mudança de comando no governo e as obras do Somando Forças
Pela primeira vez desde o
final do mês de maio que teremos uma semana inteira de expediente no Tribunal
Regional Eleitoral do RJ, e com isso se tornou fato que a publicação do
julgamento dos embargos de declaração no diário eletrônico de
justiça seja até na quarta-feira, dia 02 de julho de 2014.
E como já informado, assim
que publicado o acórdão dos embargos, a prefeita e o vice terão que desocupar o
governo imediatamente, para na sequência sacramentar a diplomação e posse do candidato segundo colocado na eleição de
2012, Roberto Elias Figueiredo Salim Filho.
E por mais que setores
governistas especulam um provável retorno da prefeita ao poder depois de
afastada, a realidade jurídica da situação da coligação 15 nos leva a constatar
que eles recorrerão ao TSE tão somente para se safar da inelegibilidade.
A
situação da coligação cassada é muito mais complicada do que almeja os
simpatizantes do governo, a prefeita sairá para não mais retornar ao cargo.
Com isso vem à tona dos
debates o jogo de interesses políticos/eleitorais no principal programa de investimentos
do governo do estado, que são as obras do programa Somando Forças com previsão
de quase R$ 6.000.000,00 em obras estruturais no município.
Fica no ar a dúvida se esses
recursos serão naturalmente liberados pelo governo estado, haja visto que o governador
Pezão perdeu sua aliada eleitoral, e muitos creem ser pouco provável que o
candidato a reeleição ao governo do estado irá contemplar uma prefeitura
administrada por um aliado de seu maior adversário político nessas eleições que
se aproximam.
O que não deixou dúvida
alguma, foram as lamentáveis consequências resultantes da morosidade do
julgamento das cassações da coligação 15, o município parou e o governo perdeu o
rumo administrativo.
O resultado foi a
constrangedora colocação do município no levantamento feito pela Firjan sobre o
desenvolvimento dos municípios, em que Bom Jesus do Itabapoana figura a oitava
colocação no total de doze municípios do noroeste fluminense.
Mais lamentável
ainda foi o festival de perseguições políticas dentro da gestão pública
municipal que resultou em dezenas de demissões sumarias e arbitrárias promovido
pelo governo que se despede de maneira melancólica de nossa história política/administrativa.
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