Gestão pública BJI | Em 66 meses, 6 secretários de saúde

E a liminar do caos de Bom Jesus do Itabapoana demitiu mais um secretário de saúde, ela que há muito tempo tentava se livrar de meu amigo Paulo Guerra, não se conteve no seu momento de fúria política, e no retorno ao balcão eleitoral da prefeitura, ela rifou o secretário que melhores resultados obteve na pasta da saúde pública municipal.

Desde sua indicação que a senhora-liminar deixou claro que sua estratégia era meramente política, lembrando que no final de julho de 2013 o PT ainda mantinha cordiais relações com o PMDB do Rio de Janeiro, e com a presença do deputado federal Luís Sérgio, a acautelada do caos firmou a “parceria política” no âmbito municipal.

Porém a liminar do caos tem seus deputados preferenciais, e o nobre Luís Sérgio não faz parte deste grupo, ela apoiará o filho do Cabral para a câmara dos deputados, e com um “cabo eleitoral petista” na saúde pode complicar por completo seus planos eleitorais para 2014.

Dentre os acertos de Guerra na secretaria de saúde, saliento o fato dele ter promovido a licitação para os medicamentos com determinação judicial, ocasião no qual o município obteve uma economia na ordem de 60% das despesas que vinha tendo na compra “emergencial” para os mesmos medicamentos.

Ele humanizou o atendimento ao público, e passou a atender a todos com a mesma disponibilidade, ele acabou com o favorecimento da máquina da saúde pública para os aliados do governo, ele atendeu a todos da mesma maneira, e resolveu questões para todos de maneira igualitária, e isso contrariava por demais a senhora-liminar.

Liminar do caos por diversas vezes interferiu negativamente na gestão de Guerra na saúde, chegando ao ponto de demitir sumariamente assessores de confiança do secretário, sem contar no caso da ambulância de resgate doada pelo estado, no qual em vez de estruturar nosso serviço de pronto socorro, a liminar optou pela média política com uma instituição privada e monoteísta.

Quanto ao novo secretário vou me ater de tecer comentários, apenas alertar que a secretaria de saúde não é uma festa, e muito menos a ilha da fantasia.