Mais uma rescisão de um contratado que não foi
A indústria das rescisões
contratuais fraudulentas na administração pública permanece com a segurança dos
impunes, a bola da vez é um estratégico contador contratado desde o primeiro
governo do caos na secretaria de assistência social e habitação, ele recebeu em
junho uma indenização trabalhista no valor de R$ 5.645,00.
Ocorre que temos nas informações
sobre este servidor no Portal da Transparência da prefeitura que se configura
como um grotesco “erro de digitação”, se observarmos que ele recebeu o valor
supracitado a título de “rescisão de contrato de trabalho por motivo de
exoneração de cargo a pedido”, ou seja, segundo consta na publicação oficial o
nobre contratado literalmente pediu para sair.
O intrigante é que ele
recebeu os R$ 5.645,00 no dia 02 de junho de 2015, e o mesmo foi admitido pela
prefeitura no dia 1º de junho de 2015, ou seja, seu processo de “exoneração a
pedido” mal se concluiu e ele já estava readmitido no mesmo cargo que ocupava
antes, configurando mais uma fraude na folha salarial da prefeitura.
Que este novo caso de
pagamento de rescisão trabalhista sirva de combustível para os servidores
definirem de uma vez por todas pela paralisação, o governo enquanto se mantém
indiferente com a defasagem salarial brutal, os contratados preferenciais do
governo se mantém com toda sorte de benefícios ilícitos e escusos que
comprometem diretamente na folha, e comprovam de uma vez por todas que recursos
financeiros não faltam par o reajuste, se tem até para fraude o governo tem por
obrigação de conceder um reajuste LÍCITO aos funcionários efetivos.
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