Saúde pública | Bons ares sopram para o H.S.V.P., enquanto Clínica de Repouso Itabapoana vive dias sombrios

Esta semana que passou foi de notícias positivas para o Hospital São Vicente de Paulo, além do poder executivo ter sinalizado com um novo convênio e uma nova contratualização até dezembro de 2014 a direção celebrou a aprovação da instituição no Pró-SUS, programa do governo federal que reestruturação financeira e administrativa para as santas casas e hospitais filantrópicos.

São duas notícias que poderão proporcionar perspectivas de que o hospital possa negociar suas dívidas trabalhistas saindo da negativação junto a união que impede a celebração de repasses de emendas parlamentares para o nosocômio.

Por outro lado temos na Clínica de Repouso Itabapoana um cenário sombrio fruto do desinteresse do secretário de saúde em estabelecer um convênio que ofereça condições mínimas para o bom funcionamento desta importante instituição de saúde de Bom Jesus do Itabapoana.

Não se aceita mais o argumento de que o desinteresse pela CRIL vem de uma orientação do estado, bastando levarmos em consideração que desde março de 2014 que Bom Jesus do Itabapoana conta com a gestão plena do SUS, e se levarmos também em consideração que o município não consegue estabelecer uma gestão de qualidade no CAPS, a necessidade de fortalecer a Clínica de Repouso Itabapoana se torna prioritário.


Atualmente a clínica conta com pouco mais de cem pacientes internados, e temos casos que somente com um tratamento e instalações específicas teria condições de controlar determinados pacientes, é uma situação preocupante diante da indiferença da secretaria de saúde com os pacientes psiquiátricos do município.

Comentários

  1. Soube ontem do fechamento da CRIL. Foi um meio de tentar esconder o que aconteceu lá dentro. Eu estive na 144 DP em Bom Jesus e alertei uma policial que lá atendia sobre um fato grave que ocorreu lá. Foram mandados para o pavilhão onde eu me encontrava dois pacientes com sinais de tortura. Um deles chamava-se Damião Pires de Araújo e estava com o peito queimado, a barba chamuscada e um corte no dedão; o outro estava pior: em estado de choque, sem dentes e sem língua ao que parece. Foram mandados para lá para me mostrarem que não estavam de brincadeira. Ocorre que tenho trabalhos publicados na Internet que podem salvar a vida de muitas pessoas, casos esses trabalhos sejam reconhecidos. Entres esses trabalhos, cito: "Massagem Fálica - Sexo Seguro sem Culpa"; "Teoria do Genocídio Apocalíptico Iminente" e "O Povo Cego e as Farsas do Poder 3ed". O reconhecimento desses trabalhos me possibilitaria realizar meu projeto político: estabelecer a Democracia Direta no Brasil (coisa que não interessa aos senhores do mundo nem ao governo). Um meio de desqualificar meus trabalhos seria fazer com que eu tivesse sexo com outro homem. E em minha internação me ameaçaram de morte sob tortura - tortura barra pesada, pior que as que foram relatadas pela comissão da verdade e pior que as que o tráfico faz aqui no Brasil. Talvez eu até tivesse tido coragem para enfrentar a situação, mas não tomando remédios psiquiátricos. Foi me sugerido que eu mantivesse relações com outro homem para desqualificar meus trabalhos e minhas denúncias e depois de terem mandado aquelas pessoas com sinais de tortura para o meu pavilhão, outros internos começaram a aparecer com sinais de queimadura e coisas do tipo. Decidi que não queria morrer daquela forma e pensei que se tivesse relações com outro homem, escaparia disso. Numa ocasião, disse a outro interno que gostava dele e me ajoelhei na frente dele para pagar um boquete, mas ele não quis e saiu sem consubstanciar a relação. Em outra ocasião, na hora do banho e na frente de todo mundo, segurei o pênis de outros interno, tentando pagar um boquete na frente de todos, mas foi muito rápido e não houve relação, nem minha boca tocou o membro dele. Depois de uns dias, decidi que não conseguiria, porque o asco era grande e quando achei que seria entregue nas mãos de torturadores, cortei meu pulso esquerdo com um caco de vidro. Fiquei feliz achando que ia morrer sem dor e acordar no paraíso, com meu filho (que tentaram me convencer que estava morto). Depois de 7 dias, com o pulso costurado, me levaram para outra internação na Clínica Saint Roman, onde me deixaram em paz.

    Estou sendo sempre derrubado, mas sempre me levanto - já estou acostumado.

    [ eric campos bastos guedes ] [12/12/2014] [ (21) 97361-6516 ]

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