Realidade em Bom Jesus do Itabapoana desmonta discurso de secretária de assistência social e habitação

A secretária Regina Anália Boechat foi a participante do programa do poder executivo na Rádio Bom Jesus de sábado (14/02)

Foto: Portal da PMBJI
E quem pôde ouvir o pronunciamento da secretária talvez imaginasse estar vivendo m outra cidade, menos Bom Jesus do Itabapoana, em que nas ondas do rádio o serviço social de município presta um brilhante papel em nossa sociedade, mas a vida real destoa por completo do universo imaginário da secretária conforme podemos polemizar abaixo.

A secretária de fala como se tudo funcionasse na mais perfeita ordem, ficando a dúvida no desencontro do discurso da secretária com a violência galopante entre jovens e adolescentes do município, os casos policiais noticiados nos blogs de Bom Jesus do Itabapoana retratam e noticiam maciçamente casos de violências com protagonistas que não passam dos 23 anos, a maioria absoluta dos casos noticiados.

E cada vez mais esses jovens que se perdem pelas vias do descaso e abandono público, estão cada vez mais ousados e agressivos, o que denota que as políticas públicas sociais não funcionam a contento, estamos vivendo e testemunhando uma geração inteira das periferias se perderem no mundo do crime e das drogas e a desqualificação dos gestores do município contribui decisivamente para o agravamento do quadro.

Como não escutei o programa na íntegra, contudo cabe levantar um tema que demonstra de maneira cristalina o quanto ineficiente é o serviço social atualmente em Bom Jesus do Itabapoana, bastando recordarmos que na sabatina realizada entre os vereadores e os gestores da defesa civil, foi informado que existem 280 pessoas que vivem em situação de risco.

E essas 280 pessoas que vivem em situação de risco estão nesta situação ao menos a três anos, e todas elas foram mapeadas pela defesa civil que já despachou os relatórios desses casos para que a secretaria de assistência social e habitação e a secretaria de obras tomassem as medidas apontadas nos relatórios.

A secretaria de assistência social e habitação deveria ser o principal agente condutor das questões envolvendo essas 280 pessoas que vivem diariamente com 100% de risco de desmoronamento, e mesmo com a situação dessas pessoas estando relatadas e oficiadas pela defesa civil, a secretária se omite e trás para seus ombros uma pesada responsabilidade em caso de ocorrência de alguma tragédia com essas pessoas.

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