CP Obras Públicas | O escândalo em Carabuçu
Esta obra consta como se estivesse em andamento, porém deste
setembro de 2014 quando o secretário de saúde anunciou a retomada das obras de
reforma da mesma, pouco se realizou em termos efetivos na obra.
A impressão de que a mesma já se encontra finalizada se deve a ausência da placa da obra nas fotografias recentes que ilustram esta publicação que se mostra em mais um escândalo na secretaria de saúde e suas obras obscuras.
Mesmo com a notícia oficial informando o contrário, temos também neste caso um PSF que ficou inacabado em considerável parte do projeto que deveria ser executado e o mesmo não foi.
A unidade de saúde de Carabuçu funciona em dois imóveis
situados em anexo ao prédio da antiga subprefeitura, em frente a praça
principal da comunidade, e segundo relatos de moradores e servidores da
unidade, é que a obra que de fato foi realizada se restringiu tão somente em
uma pintura com alguns reparos nas paredes do imóvel situado no lado direito,
com o gramado em frente ao mesmo.
O imóvel do lado esquerdo com o piso da entrada em ladrilho
vermelho, é o que em tese sofreria as principais mudanças de acordo com o
projeto planejado, no entanto absolutamente nada foi feito neste imóvel, que
inclusive se encontra fora de atividade por conta da intenção em se reformar o
mesmo, os serviços e atendimentos se encontra em situação quase que de
improviso na parte que está funcionando que somente teve a pintura.
Mesmo com a empresa Optar Engenharia ter apenas realizado uma
pintura simples e alguns reparos nas paredes da unidade de saúde de Carabuçu, o
Fundo Municipal de Saúde repassou para a citada empresa a quantia de R$
29.762,89, ficando evidente que mais uma vez o contribuinte assiste perplexo os
gestores da secretaria de saúde repassar para esta empresa uma quantia
abissalmente superior ao que realmente foi executado.
Os valores pagos a empresa contratada se fossem realmente
aplicados na obra, sem sombras de dúvidas que teríamos muito mais reformado do
que de feito foi feito, o que leva aos vereadores que compõe a Comissão
Processante a também conferir as medições desta obra comparando com o que foi
pago, que o ilícito a ser encontrado é líquido e certo.
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