O inchaço da ilegalidade pública municipal
A prefeitura de Bom Jesus do Itabapoana fechou o ano de 2014
com aproximadamente quatrocentos contratados, segundo informações extraoficiais
até o mês de abril de 2015 a prefeitura aumentou o quadro de contratados em
mais cinquenta vagas aproximadamente, lembrando que o executivo está autorizado
pelo legislativo para contratar somente cento e quarenta servidores, as demais
trezentas contratações foram realizadas sem qualquer respaldo legal do poder
legislativo.
Ainda cabe salientar que a prefeitura assinou um Termo de
Ajustamento e Conduta com o Ministério Público do Trabalho em abril de 2013 com
a obrigação de realizar o concurso e não mais realizar contratações a partir de
então, e como ela atropela qualquer determinação jurídica ou legal, entre abril
de 2013 e abril de 2015 ela contratou mais de duzentos servidores, desprezando
por completo a justiça do trabalho.
Em tese, se a prefeitura aumentou seu quadro de servidores em
mais de trezentos a partir de janeiro de 2013, a qualidade dos serviços prestados
pelo município deveriam melhorar consideravelmente, não obstante, a percepção
da opinião pública somente tem aumentado os níveis de insatisfação, os serviços
públicos estão caindo vertiginosamente de qualidade, sem contar com os que
estão sendo descontinuados, como o caso do Telecentro que ainda não funcionou
em 2015.
Se temos hoje na prefeitura mais de quatrocentos servidores
contratados e os serviços públicos tem caindo sistematicamente em sua
qualidade, é o mais claro sinal de que a prefeitura se transformou em uma máquina
eleitoral da ilegalidade atendendo a prefeita e seu grupo.
Somando esses 450 contratados diretos da prefeitura, com os
120 da Top Mak e os 60 da Farthy Clean, chegamos a conclusão que os
contribuintes bom-jesuenses estão bancando um exército de mais de SEISCENTOS
CABOS ELEITORAIS exclusivos da prefeita, mesmo com mais de setenta por cento da
população rejeitando este governo, todos nós estamos financiando este festival
de escândalos e aparelhamento da máquina pública.
Enquanto este governo permanecer no poder o município não
terá concurso público, e os cidadãos que pagaram a inscrição do concurso
fraudulento que ela tentou realizar está retido pela justiça, e a chefe do caos
no alto de sua desonestidade não está nem um pouco preocupada com a situação
dessas mais de três mil pessoas que acreditaram nela, ela de tivesse vontade
política de resolver a situação bastava anular o edital da licitação que
contratou a Noroeste Concursos, e realizar um novo certame para resolver o
impasse.
Porém com mais de quatrocentos contratados a serviço de seus
interesses pessoais, a prefeita jamais tomará qualquer medida para solucionar o
problema e realizar o concurso de maneira transparente, isonômica e honesta
acima de tudo, como podemos analisar, estamos todos reféns de um grupo de
irresponsáveis que se mantém no poder na base do aparelhamento da máquina
pública que é financiada pela maioria não atendida por ela.
O Tribunal de Contas do Estado do Rio de Janeiro vem
aplicando seguidas multas contra a pessoa da prefeita por toda sorte de
irregularidades em sua gestão desastrosa, e a última foi um claro sinal de que
cabide público da prefeita extrapolou os limites da legalidade, conforme consta
na matéria oficial da corte de contas, as irregularidades nas contratações são
gritantes.
E o poder legislativo em sua maioria absoluta assiste a tudo
isso com o silêncio típicos dos coniventes, a base governista da prefeita detém
no mínimo metade dessas contratações escandalosas, sendo certo ser a principal
moeda de troca entre o executivo e sua base legislativa estão nas descaradas
negociatas com vagas de empregos da prefeitura, que se transformou em um
repugnante balcão de empregos que alimenta a corrupção na administração pública.
Comentários
Postar um comentário
Comente sobre este assunto aqui!