A prefeitura transporta, a Top Mak lucra com este transporte
O poder executivo municipal viola a legislação de trânsito
trabalhista sistematicamente nas ruas de Bom Jesus do Itabapoana, e não é fato
novo, em 2012 a Inter TV nas poucas vezes que desagradou o governo denunciara
tal prática ao flagrar diversas imagens de camionetes da prefeitura transportando
servidores da Top Mak.
Além das citadas violações, a Inter Tv não se atentou em
uma outra observação.
Tal observação é uma peculiaridade contida no contrato entre
prefeitura e a empresa Top Mak, onde a maior marte do serviço de manutenção de
vias públicas, áreas verdes, coleta de lixo e limpeza urbana é realizada pela prefeitura,
não pela empresa contratada, como neste caso podemos observar que a prefeitura
está realizando a operação logística de obrigação da empresa.
Se no contrato não há nenhuma cláusula que impeça a participação
da prefeitura como braço auxiliar do serviço, no mesmo também não consta
nenhuma cláusula que obrigue a prefeita realizar o transporte de funcionários
da terceirizada para a realização dos serviços em locais distantes do centro.
O município que não tem nenhum vínculo trabalhista com esses
funcionários está ao mesmo tempo assumindo todas as consequências jurídicas ao
violar a legislação de trânsito sob pena de multa e apreensão do veículo, e no
caso de acidente em que ela arcará com a despesa hospitalares e jurídicas com
fato ocorrido com funcionário de uma empresa terceirizada contratada.
De nada adianta constar no edital licitatório deste contrato
que as obrigações patronais e trabalhista não de inteira responsabilidade da Top
Mak se o transporte de funcionários da empresa é feito exclusivamente pela
prefeitura, o município está assumindo com todos os ônus jurídicos desta
ilegalidade, e como sempre quem paga por estes são os contribuintes.
O que fica evidente que este contrato é extremamente lesivo e
temerário para o interesse público, é o fato da prefeitura assumir as responsabilidades
e consequências de uma atividade que não é de obrigação dela, o interesse da
municipalidade está completamente deixado em segundo plano.
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