Licitações BJI | Insistência pela obscuridade

No mês de abril de 2015 o vereador Ricardo Aguiar havia denunciado quatro processos licitatórios devido aos números e objetos de contratação suspeitos contidos nos editais dos pregões presenciais para registros de preços de hospedagens e quentinhas, nos editais desses certames faltam diversas informações que comprometem completamente qualquer iniciativa de fiscalização.

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Esses quatro processos licitatórios tiveram que serem reagendados por conta do não comparecimento de nenhum interessado nos dias que estavam agendados no início do mês de maio, talvez devido ao alerta dado por Aguiar na tribuna, e com as evidentes irregularidades contidas no edital tenha afugentado as empresas que supostamente teriam acordado a participar do certame.

Com a regulamentação da nova lei anticorrupção com pesadas punições contra as empresas corruptoras nos esquemas de desvios de recursos públicos, as empresas que antes se esbaldavam com o mercado negro de notas frias no setor público estão alarmadas com as investidas do Ministério Público nos inquéritos contra o governo, com isso temos em nossa nova rotina situações como esta de não haver concorrentes para quatro pregões presenciais para registro de preços.

O governo se não reeditar o edital de licitação desses pregões com todas as informações e justificativas necessárias, incorre no risco de mais uma vez não haver concorrentes para as novas datas dos pregões, não adianta licitar hospedagens fora da legalidade pois somente estabelecimentos de Bom Jesus do Itabapoana ou de Bom Jesus do Norte poderão participar do certame. 
Fiquem certos todos os insurgentes opositores já estão de olho em um novo hotel que está ficando pronto para o mercado, bem ao lado do posto da farra dos combustíveis.

No caso das licitações das quentinhas nota-se que o valor cotado pela comissão permanente de licitações está muito acima do praticado no mercado varejista, imagina então para compra em atacado? 

É inconcebível que empresas de Bom Jesus do Itabapoana forneçam valores para cotação licitatória muito acima do que elas mesmos praticam, isso é colaborar com a corrupção e passível se se envolver como polo passivo em uma ação por improbidade

Por outro lado, o governo recuou em duas outras licitações questionadas por Aguiar e por este blog recentemente, a dos serviços de “pirotécnica” que foi adiada, e a de contratação de empresa para idealizar, organizar e acompanhar os desfiles escolares que foi revogada, haja visto que se o município não irá investir nas festas dos distritos não há motivo algum para tal contratação. 

Por que então contratar uma empresa para organizar os desfiles que não acontecerão?  Até porque já ocorreram duas festas sem desfiles. 
Olho vivo com o dinheiro público!

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