Manifesto sobre a turbulência política da CAVIL

A Cooperativa Agraria Vale do Itabapoana vive dias turbulentos com a mudança do corpo diretor anunciada recentemente, nesta semana fui procurado pelo ex-presidente da instituição, Sérgio Túlio Gonçalves, que acusa ter sido deposto de maneira autoritária junto com seu superintendente, e que a gravidade dos fatos relatados por ele neste processo levará a graves consequências jurídicas entre os envolvidos.

Ele me apresentou um documento regido por ele no qual faz um breve relato de sua passagem pelo comando da cooperativa, a qual temos inegáveis avanços gerenciais realizados a partir de junho de 2014 quando assumiu o posto no lugar do ex-presidente, Cloilson Pedroza, que se afastara por problemas de saúde, ele ainda salienta que sua eleição foi via voto direto entre os cooperados em assembleia extraordinária realizada na ocasião.

Na época tive a oportunidade de entrevistar os novos diretores da CAVIL no qual eles me relataram avanços alcançados desde a gestão anterior do presidente que se afastou. 

Na época cheguei a publicar duas reportagens a respeito em que não houve nenhuma contraposição das informações publicadas, aparentemente as coisas pareciam entrar nos eixos depois de um tempo de instabilidade administrativa.

No mês de abril de 2015 tudo se revirou e atualmente a cooperativa conta com nova diretoria, não que houve uma assembleia geral para os cooperados decidirem pelo voto direto, e sim por uma medida interventiva do conselho da instituição devido a supostas irregularidades em sua gestão.

Em seu documento ele inicialmente relata as conquistas de sua gestão, e aos poucos ele faz menções sobre as situações a qual ele fora acusado, no caso de um adiantamento financeiro a um cooperado ele admite que liberou um valor acima do permitido do estatuto mas que o débito foi quitado sem representar prejuízo para a cooperativa, outras situações a qual ele foi questionado, o mesmo ainda salienta em que nenhuma delas representaram prejuízo aos cofres da instituição.

Ele conclui que as acusações proferidas contra ele, como a reforma do parque de exposições, foi deliberada pelo conselho gestor da CAVIL o qual os membros integrantes compõe o mesmo até hoje, ele questiona a coerência de quem autorizou a reforma agora o condena pela mesma.

Ele ainda questiona a regularidade de alguns membros do conselho da CAVIL e antecipa que que ingressará com ação judicial para apurar todos os fatos que levaram a sua destituição.

O ex-presidente lamenta e tom indignado com a profusão de boatos de um suposto rombo financeiro apurado em sua gestão, ele desafia a nova diretoria ou a qualquer pessoa que esteja propagando tal informação a apresentar um relatório ou documentos que comprovem tal déficit financeiro.

Procurado para se manifestar acerca da menção de sua pessoa, o dr. Sandro Reis optou em não e manifestar para não entrar no mérito da polêmica no qual ele não tem relação alguma.

A nova diretoria da CAVIL esteja plenamente à vontade para se manifestar os fatos relatados nesta matéria ou sobre o documento redigido pelo senhor Sérgio Túlio, que buscou nesta página o direito de se manifestar sobre os fatos relacionados ao processo que destituiu sua diretoria e a nomeação da nova gestão. 


A única informação que tenho extraoficialmente até o momento é que a deposição do senhor Sérgio Túlio já estaria chancelada pelo departamento jurídico da Organização das Cooperativas Brasileiras.

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