Confirmações e embaraços na fisioterapia do H.S.V.P.
Desde 2013 que defendo a tese
que a única saída capaz de tirar o Hospital São Vicente de Paula da crise
administrativa que se encontra, está na destituição do Centro Popular pro
Melhoramentos como entidade mantenedora do nosocômio, tal opinião ganha reforço
se confirmada a informação que recebi acerca do verdadeiro proprietário do
hospital.
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Foto: Blog "O Norte Fluminense" |
Como sempre é adjetivado, o
Centro popular Pró Melhoramento é apenas a entidade MANTENEDORA do hospital,
sendo instituído pela Sociedade São Vicente de Paulo, popularmente conhecida
por “Vicentinos”, a informação que carece de confirmação oficial é que o
legítimo proprietário e quem construiu o hospital teria sido os Vicentinos.
Ainda me foi informado no
estatuto do Centro Popular estaria previsto que no corpo diretor do hospital existe
a exigência de ao menos um membro pertencer aos Vicentinos, no caso da atual
diretoria, temos o vice-presidente representando a mencionada instituição.
Para reforçar ainda mais a
tese acima levantada, temos também nesta matéria a confirmação oficial de que o
presidente do conselho deliberativo do Centro Popular Pró Melhoramentos, que
exerce poder sobre a presidente do hospital, é sócio proprietário do Centro de
Fisioterapia Clínica e Hospitalar Ltda, terceirizada no São Vicente desde 1º de
março de 2007, flagrada em um rombo de mais de R$ 250.000,00 auditados entre
janeiro de 2012 e junho de 2013.
Cabe salientar que nesses
mais de duzentos e cinquenta mil auditados como irregulares e passíveis de devolução
aos cofres do SUS, temos evidenciados que esses atendimentos fraudulentos
tiveram a participação de membros da secretaria de saúde, ao passo que as guias
de autorização para o tratamento partiam do poder executivo municipal, ficando
evidente que não houve a menor fiscalização desses atendimentos.
Outro ponto observado é que o
relatório da auditoria informa que o Centro de Fisioterapia Clínica e Hospitalar
Ltda iniciou a prestação de serviço ao hospital no dia 1º de março de 2007, e
analisando o comprovante de inscrição desta mesma empresa, constata-se que a
mesma foi constituída no dia 24 de ABRIL de 2007, quase SESSENTA DIAS DEPOIS de
iniciar a prestação de serviço de fisioterapia para o hospital.
O desencontro de datas
demonstram que o hospital contratou uma empresa que ainda não estava constituída,
e que a mesma aparenta ter sido criada com a garantia de que teria este
contrato de prestação de serviço para prosperar o novo negócio.
Diante de todas essas
irregularidades e evidências suspeitas apontadas na trajetória desta empresa de
fisioterapia com o hospital, era mais que natural que a direção tomasse
providências para debelar este ralo de irregularidades tão logo assim que
assumisse o hospital, no caso em março de 2013, e a atual presidente não só
manteve o esquema, como foi detectado a existência do mesmo por no mínimo seis
meses de sua gestão
E o que fez o Centro Popular
Pró Melhoramentos para moralizar a farra da fisioterapia que sangra o hospital desse
2007?
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