Gestão contraditória cobra um alto preço da sociedade - QUATRO ANOS com a UTI parada

De todos os episódios que ocorreram resultantes na crise vivida pelo São Vicente, hoje não tenho a menor dúvida que o mais escandaloso dos escândalos do hospital se encontra em uma paradoxal condição de termos uma UTI de última geração paralisada desde o dia em que chegou, mis precisamente no ano de 2011, passaram-se quatro longos anos, muitas vidas se foram e a nossa UTI permanece inerte.

É absurdamente inaceitável vermos hospitais desaparelhados em todo País com o nosso muito bem aparelhado e completamente improdutivo, mais absurdo ainda é constatarmos que a atual presidente assumiu o comando em março de 2013 com o contrato de terceirização da UTI assinado com a equipe de médica do Dr. Samaene em que possibilitaria o hospital lucrar com o centro cirúrgico e nas internações nos leitos dos pacientes que saíssem da UTI, e com o prazo de um ano, o hospital passaria a ter participação no lucro com o percentual progredindo chegando ao teto de 20%.

A senhora presidente assumiu o comando e de imediato cancelou unilateralmente o contrato, e o pior, acusando levianamente do mesmo se lesivo aos interesses do hospital, pergunto mais uma vez a senhora presidente quais seriam esses interesses?

A presidente já está a tanto tempo no cargo que se ela tivesse tido a humildade de terceirizar a UTI, desde agosto de 2014 que o hospital estaria recebendo os 20% do total produzido pela unidade sem despesa alguma, porém a teimosia e a irresponsabilidade de se gerir um hospital visando somente o lucro financeiro está custando VIDAS bom-jesuenses, e isso é muito grave. Ela se contradiz por completo em condenar a terceirização da UTI e mantar outros três serviços terceirizados no mesmo hospital.

Mais grave ainda se mais uma vez lembrarmos a senhora presidente que toda UTI, seja os equipamentos de ponta como as obras estruturais realizadas foram provenientes de recursos públicos, com a única a exclusiva finalidade em atender ao público, e não visar qualquer condição de lucratividade financeira para colocá-la em funcionamento, somente sendo muito incapaz de gerir qualquer coisa uma pessoa permite durante TRÊS ANOS uma UTI de última geração se perpetuar na ociosidade dos incompetentes.

Ainda cabe salientar que o poder executivo é o principal responsável por toda desordem instituída atualmente no hospital, a prefeita em todos os momentos se movimentou nos bastidores do Centro Popular Pró Melhoramentos para controlar as ações do hospital. 

Qualquer cidadão que tem boa memória ou viveu os fatos ocorridos nos bastidores sabe muito bem, bastando constatarmos que o poder público também poderia colocar esta UTI para funcionar, dinheiro nunca faltou, e a irresponsabilidade lhe é cabida também. Um absurdo termos uma UTI de primeiro mundo parada por quatro anos!