A insistência pela idiotização popular na falácia da crise
Os irregulares-da-comunicação
pública municipal atualizaram o portal da enganação com uma matéria em que eles
atribuem ao secretário de fazenda sobre uma brutal queda de arrecadação, em tom
de cinema-catástrofe eles anunciam que em 2015 a queda de receita externa
atingiu a monta de 1 milhão de reais.
Este número que a publicidade
governista pretende transforma-lo em assustador representa uma média de R$ 125.000,00
mensais, o que demonstra que os repasses CONSTITUCIONAIS não sofreram queda,
haja visto que de todos os repasses federais, somente os Royalties sofreram
considerável queda com média mensal de R$ 220.000,00 se comparado com os
repasses de 2014, fruto da acentuada queda do preço do barril de petróleo
ocorrida desde o início de 2015.
Se a média de arrecadação dos
royalties representa uma média superior a 200 mil reais/mês, e o secretário de
fazenda anuncia que no montante total das arrecadações externas a queda foi na
média de 125 mil/mês, é a mais cabal das provas de que os repasses
CONSTITUCIONAIS tiveram considerável incremento em 2015.
Se um governo alega
dificuldades gerenciais de uma cidade sob a enganosa alegação da queda de
repasses dos royalties de petróleo, este mesmo governo não passa de
incompetente e irresponsável com o erário público, pois nenhum gestor
responsável estabelece seu planejamento orçamentário contando com valores dos
royalties.
Os repasses CONSTITUCIONAIS
são os que norteiam (ou deveriam nortear) a gestão do município, e dentre
esses, estão os repasses do Fundo de Participação dos Municípios (FPM), Fundo
Nacional de Desenvolvimento do Ensino Fundamental (FUNDEB), Fundo Nacional de
Saúde e o Fundo Nacional de Assistência Social, essas quatro fontes de repasses
constitucionais representam quase que 90% do orçamento total da prefeitura, o
município que arrecada em média 6 milhões de reais/mês não pode falar em crise
com uma queda de 125 mil ao mês, pouco mais de 1% de queda.
O secretário de fazenda em
vez de vir a público para falar em uma queda irrisória de arrecadação, ele
poderia explicar para os contribuintes qual o inteiro teor do processo do
TCE-RJ que o ordenou a devolver 1,4 milhões de reais aos cofres públicos, valor
suficiente para suprir esta “assombrosa” queda de arrecadação detectada ao
longo de oito meses de exercício financeiro de 2015.
Saudações tricolores
secretário!
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