Exemplos não seguidos em Bom Jesus do Itabapoana

Circulou na semana que passou no portal do G1 do ES a notícia de que as prefeitas de Guaçuí e Mimoso do Sul promoveram drásticas medidas de contenção de gastos públicos, as prefeitas decretaram redução de salários delas e demais cargos políticos além da demissão de centenas de contratados, um exemplo de coerência e espírito público começar a cortar gastos de cima para baixo.

Importante ressaltar que o salário mais alto entre as duas prefeitas não chegava a R$ 12.000,00 sendo reduzido para R$ 9.000,00, e na mesma proporção se aplicou a redução nos salários do vice-prefeito, secretários e comissionados.

Também tivemos uma das prefeitas reduzindo secretarias para também promover a redução de gastos, ao passo que se livraria dos salários dos secretários e comissionados das pastas extintas.

Em Bom Jesus do Itabapoana a prefeita desde o início do ano insiste em lamentar a crise de arrecadação, ela promoveu encontros com os prefeitos, que diga-se de passagem deixaram ela e o prefeito de Italva falando sozinhos no compromisso de não realizar as festas de aniversário das treze cidades do noroeste, porém mesmo com todos prefeitos assinando se comprometendo e não fazer festa, somente Bom Jesus e Italva não tiveram festa.

Recentemente o secretário-saudações-tricolores-da-fazenda veio a público lamentar que a queda de arrecadação nos oito primeiros meses de 2015 foi de um milhão de reais, porém a única medida que a prefeita decretou foi a redução do horário de funcionamento da prefeitura durante alguns meses, o resultado deve ter sido tão decepcionante que até hoje não se publicou o economizado.

Se de fato este governo tivesse a mínima sinceridade e honestidade para se dirigir aos contribuintes, poderíamos então ver o mesmo promovendo uma redução dos salários da prefeita dos atuais R$ 16.000,00 para R$ 9.000,00, reduzindo os salários do vice-prefeito de R$ 10.000,00 para R$ 6.000,00, dos secretários de R$ 6.000,00 para R$ 3.500,00, comissionados de R$ 3.500,00 para R$ 2.200,00, gratificados de R$ 2.500,00 para R$ 1.800,00.

Poderíamos extinguir a secretaria de esportes, haja visto que os eventos esportivos que mais se destacam desde 2014 são promovidos pela secretaria de educação, a de esportes retrocede naquilo que já existia, já são dois anos consecutivos sem a Copa Bom Jesus de Futebol, deixaríamos de pagar R$ 6.000,00 a um inútil inconveniente público, sem contar os três comissionados que nada fazem e recebem mais de 3 mil.

Poderíamos também extinguir a secretaria de agricultura e meio ambiente, deixando o setor de desenvolvimento agrário sob gestão da EMATER e do meio ambiente entregue ao IFF, sem dúvidas que nos livraríamos da trinca de parasitas com esses setores sendo geridos por pessoas sérias, competentes e comprometidas de fato, e não por esta camarilha de canalhas mentirosos, que somente sugam o erário na farra dos combustíveis.

A secretaria de indústria, comércio, turismo e cultura também poderia ser eliminada, apesar da mesma não contar com a despesa do salário de um secretário, a mesma sustenta os diretores de indústria e comércio e a de turismo e cultura, ocorre que os dois ficam o dia todo brincando de “paradinha”, e neste 2015 não produziram absolutamente nada, sem carnaval, sem festa de agosto, sem apoio a festa junina e o passeio turístico é organizado pelo vice-prefeito, nossa indústria e comércio completamente sem apoio ou política de incentivos.

Também poderíamos eliminar da parasitagem pública o senhor chefe do Demut, é inaceitável bancarmos a vida boa do jogador de baralho para somente fechar ruas e pintar quebra-molas, a baderna instituída de nosso trânsito é o retrato fiel do prejuízo em nossos cofres públicos.

Se o governo seguir as determinações do Tribunal de Contas do Estado no que tange aos mecanismos de controle de abastecimento da frota de veículos da prefeitura, sem dúvidas que as despesas em combustíveis e lubrificantes cairiam pela metade.

O governo não tomou nenhuma dessas medidas e ainda reclama da crise, cabe agora aos contribuintes refletirem se ainda vale apena apoiar este discurso mentiroso de quem está jogando dinheiro fora desde janeiro, ou exigir seriedade e transparência com os contribuintes para debater a crise e não nos enfiar goela abaixo o discurso da hipocrisia.

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