Crise da CEDAE gera prejuízo ao município
A prefeitura de Bom Jesus do
Itabapoana está sofrendo um prejuízo diário para atender uma demanda de
responsabilidade da CEDAE, o caminhão pipas que abastecem o distrito de
Carabuçu, que pertence a CEDAE, está sendo abastecido para tal atendimento na
Estação de Tratamento de Água do SAAE, na comunidade da Nova Bom Jesus.
A prefeitura trata a água,
tem o custo operacional para tal, e a CEDAE é quem está recebendo dos moradores
de Carabuçu pela água que ela não fornece, é a mais contundente prova como
argumentação de se suspender imediatamente a cobrança desses contribuintes,
pois quando a CEDAE fornece alguma coisa nas torneiras da citada comunidade, o
que chega se aproxima muito mais da lama do que propriamente água potável.
Onde está o presidente do
SAAE diante desta inaceitável crise operacional da instituição que ele preside?
Provavelmente muito concentrado no próximo evento etílico em Rosal, pois não é
possível que alguém tenha tranquilidade de levar a vida numa boa com diversas
comunidades bom-jesuenses com sérios problemas de acesso a água.
Falando na covardia pública
promovida em Carabuçu, a Nova Associação de Moradores promoverá uma reunião no
próximo domingo, no calçadão, para discutir uma ação judicial para fazer com
que os gestores da CEDAE tomem vergonha na cara e acabem com este calvário do
descaso público.
Ainda sobre caminhões pipas
Na mesma ETA-SAAE da Nova Bom
Jesus, temos também registradas fotografias de um caminhão agregado na Top Mak
e a serviço da prefeitura de Bom Jesus do Itabapoana, este para abastecer as
comunidades de Mutum, usina Santa Maria e Bom Jardim, com funcionário
uniformizados da empresa e tudo mais necessário para constatação.
Ocorre que a Top Mak foi
contratada para prestar os serviços de manutenção de vias públicas e áreas
verdes, coleta de lixo e limpeza urbana, e não abastecer água potável em
comunidades que deveriam ser atendidas pelo SAAE.
Fico curioso em saber como
está sendo cobrado esses abastecimentos realizados pela Top Mak com água
tratada pelo SAAE, pois nos boletins de medição que geram os empenhos de
pagamentos a qual tive acesso, não consta o serviço de abastecimento de água potável
em comunidades, e sim os pagamentos aviltantes das atividades de limpeza de
vias públicas utilizando caminhão pipa.
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