A história que oportuniza, também condena

A prefeita ao assumir o comando da prefeitura em 1º de janeiro de 2009, encontrou uma cidade devastada pelas tempestades que castigaram as duas Bom Jesus entre dezembro de 2008 e janeiro de 2009, há quem diga que essas enchentes deste período superaram as de 1979 e 1997.

A prefeita encontrou uma cidade arruinada para reerguer, ela teve a oportunidade de promover uma ampla reformulação urbana, calcada na busca de recursos para recuperação das degradas pelas tragédias climáticas ocorridas.

De fato ela com dois meses de governo obteve uma verba de 1 milhão de reais, enviada em forma de emenda parlamentar pela ALERJ, que acabou se convertendo no primeiro grande escândalo da era Branca Motta na prefeitura, inclusive com um delegado de polícia sendo transferido de jurisdição de pois de tomas mais de 4 horas de depoimento com o ex-vereador Batista Magalhães.

Até hoje nada foi apurado deste escândalo que conta com indícios de que praticamente a metade desta verba tenha sido desviada, além de representar um verdadeiro convite para a prefeita trilhar seu governo pelas vias da impunidade.

Passados quase sete anos de governo, podemos facilmente constatar que a cidade vive um grave processo de degradação urbana, o crescimento desordenado foi a marca registrada de um governo completamente omisso com o conteúdo do Código de Posturas do Município.

Por diversas vezes testemunhamos o governo de maneira patética e nociva se articulando ardilosamente para concretizar situações de emergência totalmente fictícias, para tão somente poder comprar e contratar sem licitação.

O legado que a prefeita deixará para seu sucessor ou sucessora, será uma cidade deteriorada do subsolo as encostas, sem nenhuma infraestrutura preventiva sequer planejada, a prefeita não construiu uma galeria ou muro de arrimo nesses quase sete anos.

Foi-se o tempo em que uma boa chuva era sinônimo única e exclusivo de alegria e contemplação, hoje temos que dividir os sentimentos durante um temporal, entre o júbilo e a preocupação, seja com o assoreamento do rio ou dos quase trezentos bom-jesuenses que vivem em situação de risco.

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