Bolsonaro já foi golpeado e já está na geladeira do Planalto, e a oposição não percebeu

General Walter Souza Braga Neto, que é da ativa e foi o comandante do Estado Maior na intervenção militar no Rio de Janeiro em 2018, é o “presidente operacional” do Brasil


O siteDefesaNet” é a fonte mais inquestionável para a nota publicada na terça-feira, 31 de março de 2020, como diz Luís Nacif que também repercutiu essa bomba, é um portal “oficioso” das Forças Armadas, não é oficial mas constituído exclusivamente para veicular o noticiário da agenda positiva dos militares...

...além de sair na defesa desses quando a pauta do noticiário geral é desfavorável, portanto, a notícia que reproduzo abaixo está acima de qualquer suspeita, não foi extraída do GGN, do 247 ou DCM, é de uma fonte exclusivamente militar.

O presidente do Brasil está com muito menos influência que a Rainha da Inglaterra, ele está emparedado pelos generais de seu governo e os que comandam a caserna, e isso já pode ser percebido em sua mudança de postura, inclusive com tais detalhes abordados no texto...

...e a esquerda ainda está perdendo tempo na briga de retóricas infrutíferas com Bolsonário e seus ministros bolsonarianos, enquanto o núcleo que compõe o “Estado Maior do Planalto” já se articula para garantir uma agenda parlamentar para salvar a “economia” do sistema financeiro.

Em tempo: Se tem alguém que detém segredos fatais sobre as execuções de Marielle e Anderson, é o "Presidente-operacional", pois ele era o interventor militar do Rio de Janeiro já no dia dos assassinatos, e assim permaneceu até dezembro daquele ano...

...e Marielle Franco era um incômodo para o comando da intervenção, pois ela era a relatora da comissão de acompanhamento da intervenção militar e já apontava alguns abusos.

A seguir temos a reportagem veiculada no site DefesaNet, com algumas interpretações por conta desde que vos escreve, em negrito e entre parênteses:


Ao abrir a coletiva de imprensa, na tarde de segunda-feira (30MAR2020), o ministro-chefe da Casa Civil, General-de-Exército Braga Neto, assumia um novo papel na política, mas que era a continuidade de seu último cargo, o de Chefe do Estado-Maior do Comando de Exército.

Agora o Gen. Braga Neto de "Interventor no Rio de Janeiro" é o “Chefe do Estado-Maior do Planalto”, uma posição bem mais abrangente do que a já poderosa função de Ministro-Chefe da Casa Civil. Geralmente o coração de um governo pelos múltiplos tentáculos e influência que possui.

DefesaNet teve informações que o novo “Chefe do Estado-Maior” não foi uma simples indicação ou nomeação, mas uma complexa construção.
(com os Generais emparedando o irresignado presidente)

A nova “missão informal” foi produto de um “acordo por cima” (
o Generalato), envolvendo ministros e comandantes militares e o próprio presidente da República (que foi emparedado pessoalmente). Braga Neto tem grande empatia com Bolsonaro.

Sua “missão” busca reduzir a exposição do presidente, deixando-o “democraticamente” (Apud Paulo Guedes) se comportar como se não pertencesse ao seu próprio governo
(deixa-lo falando sozinho, pois não decide mais nada, cada vez mais desacreditado). O general passa a enfeixar as ações do Executivo na crise. Pode, inclusive, contrariar as declarações de Bolsonaro.

Para muitos, “a missão” de Braga Neto nada mais é que uma intervenção ou uma junta militar coordenando o governo. Ocorre após uma semana em que proliferavam ataques e notícias falsas, incluindo de setoristas que cobrem as Forças Armadas, em Brasília, com notícias delirantes sobre crítica dos militares ao governo.

A imprensa ansiosa por uma crise institucional, junto às oligarquias estaduais, mais a oligarquia do Congresso, não é apoiada pelos empresários e especialmente pelo sistema financeiro.

Este brincou no início da crise especulando contra o Real e na Bolsa, porém agora percebe que o risco de um possível crash bancário, pela TOTAL insolvência dos clientes, não pode ser descartado
(a conclusão de Paulo Guedes fracassou, e que a economia tomará outro rumo).

A fala oportuna e esclarecedora do Comandante do Exército, no dia 24 de Março, foi convenientemente, ou omitida ou travestida, para os interesses mais escusos no atual momento.(Leia a transcrção da Mensagem do Gen Ex Pujol e o vídeo Link)

O Gesto do Braço Forte e da Mão Amiga mostrado no vídeo e a frase de encerramento tirada da canção do Exército têm significados transcendentes:  Lutaremos sem Temor! A frase “Talvez seja a missão mais importante da nossa geração”  foi traduzida como a luta ao COVID-19. Para os mais atinados a mensagem foi clara. O Exército Brasileiro estará de prontidão e pronto para defender o Estado Brasileiro e as Liberdades Democráticas e acima de tudo a NAÇÂO.

Outro ponto não observado pela maioria foi a Ordem do Dia Alusiva ao 31 de Março. Documento assinado pelo Ministros da Defesa, Fernando Azevedo, e os três comandantes Militares (Ordem do Dia Alusiva ao 31 de Março Link)
(a esquerda se esgoelou, mas o recado foi diretamente para o presidente, que é quem de fato pode ser golpeado)

Caberá ao ministro-chefe da Casa Civil, agora incorporado em uma figura de Estado-Maior Nacional político da agrura nacional. Essa deliberação já foi comunicada, com os devidos cuidados, aos ministros e às principais autoridades dos Três Poderes
(o Congresso Nacional e o Supremo Tribunal Federal corroboraram). Pelo menos enquanto a grave situação de crise perdurar, o general será o “presidente operacional” do Brasil. 


Braga Neto assume para distender e organizar (colocar um freio brusco de arrumação para ceifar a desordem instituída pelo presidente).

O frisson desta manhã com um tuite do 002 (Ver Print Abaixo), sobre a importância dos militares foi visto pelo Alto-Comando como o estertor de uma situação passada contaminada por trotskistas de direita (sobre o comentário de Carls Bolsonato, na imagem no topo desta).


Os fatos estão mostrando as ações do Chefe do Estado-Maior do Planalto, com a retirada de um tuite da conta do Presidente da República nesta mesma manhã (não só retirou a falsa postagem sobre desabastecimento na SEASA de BH, como pediu desculpas, fato nunca antes ocorrido). 

Mas não estranhem, o Gen. Braga Neto tem como seu livro de cabeceira a obra clássica de estratégia militar “Da Guerra” (Von Krieg), de Carl von Clausewitz.

Diferente do teórico prussiano o General Braga Neto inverte um conceito básico de Clausewitz, que ele acha mais apropriado neste tempo de crise de pandemia, guerra informacional e  econômica, que fica assim:


“A Política é a continuação da Guerra por outros meios.” 

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