Vídeo: Em Stº de Pádua, dr. Marco Antônio apresenta argumentos que vão além dos números oficiais apurados

A necessidade de mostrar a realidade além das estatísticas se torna imperiosa para todos

No vídeo acima, o pronunciamento do coordenador de controle e combate ao coronavírus em Santo Antônio de Pádua

O pronunciamento do pneumologista paduano foi na manhã de quinta-feira, 02 de abril, e dele eu extraí as frases que considero mais importantes para a transcrições do discurso:

“o número de casos em Pádua é muito pequeno, suspeitos, muita gente ainda não acredita haver a possibilidade de alta mortalidade devido a infecção do coronavírus”

“em uma periferia de Boston, com trinta e seis mil habitantes, cinco hospitais de referência, mais de sessenta leitos de UTI, todos leitos lotados, e os profissionais não estão conseguindo trabalhar com as melhores condições, isso quer dizer o que, nós somos quarenta e quatro mil habitantes, nós temos três hospitais, e se isso acontecer aqui em Pádua seria o caos”

“o nosso problema que está acontecendo aqui no Brasil, é a subnotificação, porque, dá uma falsa impressão que o número de casos são baixos, porque nós subnotificamos? Porque não temos teste”

“tem óbitos hoje no Brasil de pessoas com insuficiência respiratória grave que não conseguiram fazer o teste, com mais  pacientes que os assintomáticos, então, os números apresentados estão muito aquém da verdade do que está acontecendo”

“se eu não sei o número de pacientes, como posso organizar uma estratégia de tratamento? Este é o grande problema do coronavírus, nós estamos vivendo uma falsa tranquilidade, as pessoas ainda não estão acreditando”

“hoje praticamente, a população mundial está em isolamento, e o isolamento social foi a única tática que deu certo, então eu peço ao povo, de novo, retificado, não saiam de casa se não houver necessidade, vai sobreviver a essa pandemia, aquele que for mais esperto”

“não liguem para estatística, o que vai determinar a conduta dos governos vai ser o atendimento hospitalar, se os hospitais tiverem um fluxo e ficarem superlotados, você pode ter certeza que vai vir a quarentena”

“eu vou te dar um número pior, o paciente que tem COVID, que venha a falecer, ele desenvolve uma doença chamada de síndrome respiratória aguda grave, que é uma doença extremamente grave, uma inflamação geral no pulmão, e o número de síndrome respiratória aguda grave no Brasil, triplicou no último mês”

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