Ainda sobre o Tenente-brigadeiro Sérgio Xavier Ferolla, bom-jesuense e ex-presidente do Superior Tribunal Militar
De Bom Jesus
do Itabapoana para o mundo!
No enfrentamento a escalada autoritária de
Bol$oNazi, Tenente-brigadeiro-do-ar Sergio Xavier Ferolla, filho da terra que
nos representa com altivez e a grandeza dos bom-jesuenses de pensamento
democrático e progressista.
O Blog do
Frederico reproduz a entrevista veiculada no site “Congresso em foco”:
Em entrevista para o jornal italiano
Il Fatto Quatidiano, o ex-presidente do Superior Tribunal Militar (STM),
brigadeiro Sérgio Xavier Ferolla, afirmou que o alinhamento de generais
do Exército com Jair Bolsonaro é
uma vergonha e desrespeito. "[Bolsonaro] seduziu alguns generais e os
transformou em seus acólitos: uma vergonha para o Exército e um desrespeito com
a Marinha e a Aeronáutica”, afirmou.
"As palavras de Sérgio Xavier
Ferolla, tenente-general da Força Aérea e ex-presidente do Superior
Tribunal Militar, têm peso no Brasil, onde parte dos oficiais começa a
mostrar algum desconforto em relação ao presidente Bolsonaro e seu
governo", inicia a reportagem.
Para o ex-presidente da corte
militar, generais fazerem parte da equipe presidencial é danoso para a imagem
das Forças Armadas. “Sobre alguns generais do Exército que fazem parte da
equipe presidencial, já expressei minha opinião: eles provocam um dano à imagem
das Forças Armadas, que não aceitam a participação deles em disputas
partidárias e em atos radicais que ameaçam a democracia", afirmou.
O brigadeiro fez uma ligação entre as
manifestações pró-Bolsonaro e as marchas de radicais dos Estados Unidos.
"As manifestações promovidas pelo presidente são coordenadas por elementos
de extrema direita, ligados por sua vez a extremistas americanos e a religiosos
neopentecostais”, disse para o periódico italiano.
Essa insatisfação de membros do
Exército tem elevado a pressão contra os militares que fazem parte do governo.
Na última sexta (12), o ministro-chefe da Secretaria de Governo general Luiz Eduardo
Ramos disse em entrevista para a Revista Veja, que tem recebido
críticas dos "companheiros de farda" e que, por não desejar sair do
governo, pretende ir para a reserva.
"Não me sinto bem. Não tenho
direito de estar aqui como ministro e haver qualquer leitura equivocada de que
estou aqui como Exército ou como general. Por isso, já conversei com o ministro
da Defesa e com o comandante do Exército. Devo pedir para ir para a reserva.
Estou tomando essa decisão porque acredito que o governo deu certo e vai dar
certo. O meu coração e o sentimento querem que eu esteja aqui com o
presidente", afirmou para a revista.
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