Eleições BJI 2020 | A “comoção” venceu, e agora?
Temos um candidato que se elegeu sem apresentar uma proposta sequer, ou que tenha firmado qualquer compromisso com seus eleitores
O garoto
mimado que faturou R$ 460.000,00 dos cofres públicos sem trabalhar entre janeiro de 2017 e outubro de 2020, agora será
o comandante dos rumos políticos e administrativos dos próximos quatro anos, a
partir de janeiro de 2021, e quais são suas credenciais para assumir tamanha
responsabilidade e desafio?
O garoto
inexperiente e neófito nos bastidores políticos, terá que negociar com doze
vereadores, e suportar a chantagem e voracidade da única vereadora que seu
partido conseguiu eleger, e dentre os nomes eleitos que ele poderá estabelecer
uma janela de conversações, estão figuras como Marcelo Vieira, que abriu mão de
uma carreira sólida na PMERJ, mas viver dos poucos mais de R$ 5.000,00 de seus
proventos como vereador, e com uma campanha exorbitantemente ostensiva.
Das três
principais candidaturas colocadas nessas eleições, duas foram até Calheiros
para firmar compromisso pela preservação do rio Itabapoana, com Branca Motta assinando
um termo de garantias e o prefeito Roberto Salim atendendo as demandas sobre as
medidas legais tomadas pela preservação da Cachoeira da Fumaça, e sobre o rio
Itabapoana como um todo, o prefeito eleito será influenciado por Luciara Amil e
Patrik Azevedo?
O candidato que se elegeu muito pela rejeição de seus adversários, Roberto Salim e Branca
Motta, teve em sua campanha o discurso pautado pelo moralismo, e como ficou
muito explicitado, foi as relações promíscuas do atual prefeito com onze
vereadores que se tornaram a causa de todos os problemas e gargalos da gestão
pública, ficando aqui a indagação se o prefeito que se elegeu pela comoção vai
saber e ter firmeza em lidar com a voracidade dos vereadores e de alguns de
seus aliados políticos de campanha?
Finalizando a primeira leva de dúvidas sobre o prefeito eleito em 15 de novembro, deixo aqui o questionamento de como se concretizará a proposta de adoção da “robótica” em nosso sistema de educação pública municipal?
Em tempo: Serginho Cyrillo sempre alimentou a mentirosa história de que Roberto Salim o traiu, por supostamente não ter dado espaço para o vice-prefeito, ficando agora a expectativa se a lealdade cobrada a terceiro, será praticada pelo primeiro.
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