Em Rosal, indignação coletiva mediante a inércia do poder público com os arruaceiros de sempre

Efetivamente, o aparato de segurança pública poderia coibir os baderneiros, mas inexplicavelmente se omite

Já faz alguns anos que o noticiário sobre a desordem pública predomina em Rosal, o blog do jornal O Norte Fluminense já repercutiu este grave problema quase uma dezena de vezes nos últimos anos, as redes sociais rosalenses se manifestam em protesto...

...mas absolutamente nada foi sequer tentado para ao menos intimidar os notórios baderneiros, sempre os mesmos e conhecidos de praticamente todos que vivem no 3ª distrito, e ao menos poderia termos algumas medidas simples a serem tomadas...

...como a instalação de câmeras de monitoramento para identificar em flagrante registrados, os delinquentes que promovem a baderna recorrente podendo apreender as motocicletas por eles representarem perigo ao coletivo.

Será que teremos que esperar uma tragédia ocorrer nesses “pegas” de motocicletas nas ruas de Rosal para medidas serem tomadas? Porque a Polícia Militar não promove operações de trânsito planejadas para flagrar esses delinquentes?

Não é possível que tantos protestos e repercussões não foram capazes de fazer esta demanda urgente chegar até as autoridades competentes, somente restando a população rosalense se organizar em abaixo assinado...

...e registrar uma representação no Ministério Público denunciando a omissão do poder público mediante a tanto tempo de omissão com as manifestações indignadas dos rosalentes.


Abaixo segue a mensagem recebida por um morador de Rosal, que pediu para não se identificar, uma total demonstração do descrédito do aparato de segurança pública com a sociedade.


“Moradores de Rosal, cansados e revoltados com episódios recorrentes de perturbação ao sossego, redigiram um pequeno manifesto para a conscientização comunitária e a tomada de providência das autoridades públicas. O citado documento foi distribuído nos pontos comerciais do distrito e divulgado nas redes sociais.

Há tempos, como sabido, o bucólico distrito tem sofrido por conta da ação de um pequeno grupo de baderneiros e a bagunça ocorrida na noite de Natal foi o estopim para que a sociedade se mobilizasse em prol de seus direitos.

Alguns moradores e turistas, que solicitaram o anonimato, expressaram o descontentamento com a atual situação: (coletei essas informações de moradores e de um turista no último feriado, em novembro)

“Tenho mais de 80 anos, moro na rua principal e a janela do meu quarto é de frente pra rua. Já perdi a conta de quantas noites acordei assustada e trêmula com o barulho dessas motos. Isso tem me causado muito mal, pois, depois do susto não consigo mais dormir e passo o restante da noite com insônia e palpitações.”   

“Não há hora certa para a bagunça dos motoqueiros e dos carros de som.  É pela manhã, é de madrugada, acontece na hora da missa, enfim, uma coisa horrível. Ninguém tem sossego.”

Um turista da capital fluminense relatou “(...) sempre tive o hábito de visitar Rosal com a minha família, em busca de paz e sossego, já que no Rio de Janeiro não as tenho. Porém, desta vez, saio estarrecido e triste com a situação. São motociclistas em alta velocidade e com as descargas adulteradas em constante exibição na rua, a qualquer hora do dia e noite. Sem contar os carros com som elevado nos fins de semana. Está infernal e se continuar, não pretendo voltar. O fato é que, não somente eu e minha família perdemos com isso, mas a própria comunidade, com o seu comércio local, pois são reservas canceladas nas pousadas, é o pão que não vai ser comprado na padaria, é a cerveja que não vai ser consumida no barzinho, etc. É lamentável essa desordem num lugar que inspira paz, música e hospitalidade.”

“O mais triste é que conhecemos esses motociclistas, os vimos crescerem na comunidade. Seus pais e avós são pessoas honestas e bem quistas, mas eles preferem se misturar às pessoas de má índole e não respeitam ninguém. Não respeitam recém nascidos prematuros, idosos, pessoas enfermas, enfim, nem mesmo aos seus próprios familiares. Nós, pessoas de bem, estamos sofrendo muito.”

Em virtude da constância de atos de desordem pública, a comunidade clama às autoridades municipais que tomem as providências cabíveis e assegurem os seus direitos.”

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