Na RJ 230-Serrana, extração de areia irregular oferece risco de acidentes na rodovia

Fiscalização ambiental deveria agir com rigor mediante a flagrante violação ambiental


Recentemente uma guarnição da Companhia de Polícia Ambiental Militar, o CPAM, esteve em Calheiros para exclusivamente autuar um deque de madeira construído em cima de uma estrutura existente há décadas no Rio Life Instituto, um descarado aparelhamento político da PMERJ em seu braço ambiental para atender interesses espúrios, de uma empresa que pretendia destruir todo curso do rio onde está o mesmo deque que os policiais entenderam como irregular, não obstante, o mesmo destacamento não aproveitou a viagem de mais de 200km para realizar um trabalho mais abrangente para justificar o custo da operação.

Desde o início de 2021 que tenho observado o aumento da movimentação de caminhões-caçamba transportando areia recém extraída na rodovia RJ 230-Serrana, inclusive com um antigo ponto irregular que foi desativado pela própria CPM, localizado um pouco antes da PCH Franco Amaral, agora está funcionando novamente, assim como um novo ponto de extração foi identificado na semana que passou, com o registro de sábado no momento em que o caminhão saía do local com destino a sede do município com a caçamba carregada de areia, e a balsa ainda se encontra nas proximidades da estada da Serra dos Quebrados, em frente a Ilha Caeté.

O local onde está ancorada a balsa de extração de areia não consta nenhuma placa informando o processo que concedeu a Licença Operacional do INEA para se extrair areia neste local, e segundo informações extraoficiais, não há nenhuma empresa licenciada para explorar tal atividade na margem fluminense do rio Itabapoana, talvez tendo somente uma solicitação que está tramitando em sua fase inicial, mas que não seria para esse local, e sim mais próximo de Calheiros.

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