Previsão de seca histórica comprova a INVIABILIDADE no investimento em PCH’s
O que está em jogo é o interesse no financiamento do BNDES para construção das usinas, e não geração de energia
A PCH
Pirapetinga já deu mostra o suficiente de que ela não se viabilizou
financeiramente, tanto que estamos na TERCEIRA concessionária operando nela,
primeiro a Neoenergia assim que inaugurou, pouco depois ela foi substituída
pela Rio PCH, e há pouco temo a Contour Global assumiu a operação da usina que
foi inaugurada em 2010, e a PCH Calheiros e UHE Rosal operam fora da exigência
legal de manter 30% da calha do rio no trecho de vazão reduzida, e isso com o
generoso regime de chuvas que estávamos vivendo desde o início de 2017 em nossa
região.
As previsões
meteorológicas apontam que estamos entrando na mais severa seca do século XXI,
com reservatórios de diversas usinas de energia do país estando abaixo do nível
ideal, e as especulações sobre o risco de racionamento de energia em pleno
inverno é alarmante no tocante da saturação de nossos recursos hídricos para
geração de energia elétrica, já passou e muito da hora de partir para matrizes
energéticas alternativas como a energia solar e eólica
É fácil de
se constatar que o rio Itabapoana não suporta nenhuma usina de energia a mais,
das cinco que operam atualmente, pelo menos uma já deu claras demonstrações de
ter sido um investimento inviável, salientando que o empreendimento foi
inaugurado em 2010, e o rio não se recuperou sequer uma fração percentual para
suportar uma nova usina, quanto mais duas.
Somente os empreiteiros
que executarão as obras das usinas que se interessam pelo projeto, pois eles
realizaram todo estudo entre 2016 e 2020 em uma realidade hídrica totalmente
fora da curva histórica que vivemos nos últimos trinta anos, e agora está sendo
anunciado aos quatro cantos um rigoroso período de estiagem, e como a
concessionária que assumirá essas usinas terão garantias da rentabilidade do
negócio?
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