Vídeo: No resumo legislativo, temos duas bombas armadas a serem detonadas

A farra do erário na coleta de lixo e nas despesas com a pandemia, serão pautadas com protagonismo

Da leitura do expediente do dia para a sessão-dos-ordinários de 27/09, separei quatro itens pautados, relacionados a três temas diferentes que elenco a seguir:

01 - Samuel Júnior quer saber das medições da JL & M; requerendo ao secretário de finanças todos os processos de pagamentos com os respectivos boletins de medições dos serviços de coleta de lixo, limpeza urbana, capita de meio-fio e sarjetas e podas de árvores, referente a todos os meses do exercício 2021. Certamente que o vereador inicialmente terá certo trabalho para obter a resposta em seu requerimento, pois certamente que o sectário-des-governo irá intervir para não remeter esses boletins-bombas, e quando chegar, certamente que teremos o escândalo anunciado em detalhes.

02 – Vereador Léo-gases propõe ao chefe do executivo; que envie ao legislativo um projeto de lei regulamentando o transporte de passageiros por aplicativo, admitindo ele mesmo que negligencia de sua função fiscalizadora ao saber da existência de dezenas de veículo que estão trabalhando nessa modalidade sem estarem devidamente regulamentados, ou seja, antes desta proposição ele deveria primeiro oficiar ao Frankstein-do-Setrans cobrando por ele permitir o transporte de passageiros sem regulamentação, para na sequencia ele propor a regulamentação ao prefeito.

03 – Presidenta da câmara oficia ao prefeito, que responda em SETE DIAS, com o envio de comprovantes de que o executivo respondeu e esclareceu a todos requerimentos com pedidos de informações, e de todos os vereadores no exercício de 2021 sobre as ações e despesas relacionadas ao enfrentamento da pandemia do coronavírus. Inicialmente cabe salientar que a presidenta da câmara e nenhum vereador no exercício do mandato, tem o poder de estipular prazos em seus ofícios ou requerimentos, que não seja os PRAZOS REGIMENTAIS, e no mais, se o chefe do executivo não respondeu aos requerimentos aprovados na plenária, caberia a mesa diretora saber a respeito, e em caso de não respondidos, que tomasse as medidas legais. O ofício da presidenta é um embuste, que se esclarece no próximo tópico.

04 – Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro quer saber tudo sobre a farra-Covid em Bom Jesus do Itabapoana; inclusive o MPRJ questionou se os vereadores cumpriram com a função FISCALIZADORA que lhes é atribuída no exercício do mandato, elencando uma série de indagações que acabam justificando o ofício-surreal enviado pela presidenta ao prefeito, pois basta tão somente assistir as sessões ordinárias que estão nos canais da câmara, que todos constatarão que os vereadores não fiscalizaram os desmandos na secretaria de saúde.

O MPRJ terá conhecimento além do fato dos vereadores não terem fiscalizado a secretaria de saúde, ele descobrirá que alguns vereadores têm familiares e cabos eleitorais contratados por RPA, se o inquérito for adiante e chegar em uma quebra de sigilo telefônico e em mensagens virtuais, a demanda entrará na seara penal certamente. O que não faltam ao MPRJ são relações espúrias de vereadores com a secretária de saúde.

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