Firjan DESCARTA viabilidade da matriz hidrelétrica para produção de energia

Trata-se de uma matriz comprovadamente falida, não gera retorno algum mediante aos impactos brutais e os valores investidos


Um projeto de construção de PCH, tem como objetivo primaz a ampliação da planta energética nacional, traduzindo, AUMENTAR a capacidade de geração de energia, e assim garantir o desenvolvimento industrial e tecnológico. Assim como já demonstrei que as PCH's Calheiros e Pirapetinga já estão inviabilizadas, agora temos esse informativo OFICIAL da Firjan sobre investimentos futuros em plantas energéticas, e não nenhum um projeto sequer que será investido em usina hidrelétrica, mesmo que pequenas centrais.


Firjan revela panorama de investimentos em energia renovável no Norte Fluminense

Especialistas de Petróleo, Gás e Naval da federação afirmam que a integração energética será o futuro do mercado, e que a região será beneficiada pela infraestrutura de óleo e gás

Campos dos Goytacazes, 29 de outubro de 2021

O Norte Fluminense está na vanguarda da evolução da integração energética, e Campos é o segundo município com mais geração solar do estado. A partir desse quadro, a Firjan Norte Fluminense discutiu o panorama de investimentos de energia na região durante uma live, em 28/10. “Com tantos projetos de exploração e produção de óleo e gás até os de energia solar e eólica, passando por termelétricas, a região se destaca como um hub de energia no estado e no Brasil”, ressaltou Fernando Montera, coordenador de Conteúdo de Petróleo, Gás e Naval da federação.  

O Radar da Energia no Norte Fluminense feito pela Firjan contabiliza: 53 campos em produção de petróleo, dois blocos de exploração, dois com licitação prevista, quatro sob concessão, quatro projetos de eólica offshore, um de geração solar fotovoltaica e outro de hidrogênio verde. Patrícia Daldegan, coordenadora da Regional, reforçou o potencial energético local e a importância da discussão sobre os investimentos previstos para programar as futuras ações.  

Montera explicou que, em relação a gasodutos, há a Rota 5B, confirmada pela Equinor, que vai se conectar ao Terminal de Cabiúnas, e a Rota 6B, que tem a possibilidade de se conectar com o Porto do Açu. Em relação às termelétricas, o parque está em constante expansão: GNA 2 e Marlim Azul, em construção, além de outros 12 projetos, que vão representar uma capacidade 11% superior à de todas as térmicas já instaladas no Brasil. Há ainda o projeto de uma refinaria da Oil Group, no Porto do Açu, com investimento previsto de US$ 300 milhões e início de operação em 2024.  

Tatiana Lauria, especialista em Infraestrutura da Firjan, acredita que o futuro seja a integração energética com uso de fontes renováveis. “O Brasil é o segundo país que mais criou empregos a partir de renováveis. No Norte Fluminense, a instalação de indústrias solares cresceu 25 vezes em cinco anos”, analisou. Campos tem 2.811 pontos de geração solar, ficando, no estado, atrás apenas da cidade do Rio (6.332). Os industriais já entenderam a importância da energia solar para redução de custos, acrescentou.  

Karine Fragoso, gerente de Petróleo, Gás e Naval da Firjan e diretora geral da Organização Nacional da Indústria do Petróleo (ONIP), pontuou que, com a necessidade da transição energética, as companhias petroleiras estão se tornando empresas de energia. “Isso impacta o mercado em relação a recursos para exploração e produção. Mas ainda há muito para explorar e produzir óleo e gás nas Bacias de Campos e de Santos. Para isso, é preciso do suporte da indústria de bens e serviços”, concluiu. 

A infraestrutura de óleo e gás da região poderá ser aproveitada na geração renovável, principalmente no offshore, que em breve vai aumentar sua participação. Os novos projetos, segundo Tatiana, terão impacto na geração de renda e de empregos qualificados. Os Institutos da Firjan SENAI podem contribuir com a formação de mão de obra. Um deles é o Curso Técnico em Sistemas de Energia Renovável, da Firjan SENAI, que ensina a fazer projetos, montagens e geração de energia elétrica através de fontes renováveis. 

 

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Felipe Sáles

Assessor de Imprensa

Gerência de Imprensa e Conteúdo (GIM)

Firjan Norte e Noroeste Fluminense

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Levantamento da Firjan aponta 22 projetos de energia limpa no Norte Fluminense


Plantas de hidrogênio, fazendas eólicas offshore e cooperativas de usina solar são alguns dos projetos que poderão diminuir a dependência de petróleo e mudar o patamar da região

 

Campos dos Goytacazes, 14 de outubro de 2021

 

A inauguração da primeira termelétrica do Porto do Açu, em São João da Barra, somada ao Parque Eólico do Gargaú, em São Francisco do Itabapoana, e a outras dezenas de usinas solares na Baixada Campista – que tornam Campos a segunda cidade com maior produção desse tipo de energia no Estado do Rio – são apenas os primeiros passos de uma nova realidade que vem mudando os horizontes do Norte Fluminense. Um levantamento da Firjan aponta um total de 22 projetos de energia que contribuem para o cenário de transição energética, e que incluem desde fazendas eólicas offshore até plantas de hidrogênio, com potencial para diminuir a dependência do petróleo e transformar a região na Capital da Energia do país.

 

“O mercado de Petróleo e Gás ainda tem muito a ser explorado, mas os novos empreendimentos da região estão pavimentando os caminhos do futuro. Com a nossa capacidade industrial já instalada graças à Bacia de Campos, o Norte Fluminense reúne todas as condições para diversificar sua economia, seguindo as principais tendências do mercado de energia no mundo”, afirma o presidente da Firjan Norte Fluminense, Francisco Roberto de Siqueira.

 

Entre os projetos listados estão um terminal de gás natural, uma usina de energia solar, uma usina eólica, três fazendas eólicas offshore e uma planta de hidrogênio – todas no Porto do Açu. Sem contar outras 15 termelétricas: duas no porto de São João da Barra e outras 13 apenas em Macaé: duas já em operação, uma em construção e as demais já licenciadas.

 

Alguns dos projetos em estágio mais avançado ficam em Macaé, também em termelétricas: as usinas Vale Azul I e II – que envolvem cerca de R$ 3 bilhões em investimentos – já receberam a certidão para instalação e podem participar dos leilões da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel). Os projetos farão parte do Complexo Logístico e Industrial de Macaé, que já registra a construção da Usina Marlim Azul. Tupi e Jaçã são outras duas térmicas também anunciadas.

 

Além disso, a Equinor – multinacional de energia com sede na Noruega –, assinou um Memorando de Entendimento com o Porto do Açu para concluir até dezembro deste ano, um estudo para instalação de uma usina de geração solar. A mesma empresa também iniciou estudos para um projeto de eólica offshore com capacidade total de 4 GW Os equipamentos ficariam na costa do Rio e do Espírito Santo, com cabos conectados até uma subestação em Campos.

 

“Vemos a necessidade de que todos os atores, das autoridades aos investidores, continuem articulando sobre o caminho a seguir, definindo um modelo operacional que dê mais oportunidades e melhores custos”, defende Daniel Schumacker, líder de Projetos em Renováveis da Equinor no Brasil.

 

O Porto também estuda, em parceria com a mineradora australiana Fortescue Future Industries (FFI), a instalação de uma planta de hidrogênio, que permitirá a produção de fertilizantes mais sustentáveis, como a amônia verde. A usina de hidrogênio terá capacidade de 300 megawatts, com potencial para produzir 250 mil toneladas de amônia verde por ano.

 

Em São João da Barra, a primeira cooperativa de energia solar do Estado

 

Karine Fragoso, gerente de Petróleo, Gás e Naval da Firjan, ressalta que a modernização energética também vem da força do petróleo na região, já que desde que este mercado foi aberto, em 1997, todos os contratos de cessão preveem o uso de 1% do faturamento bruto em pesquisas, desenvolvimento e inovação – entre os quais incluem energias renováveis.

 

“A partir do petróleo, a região atrai novas usinas térmicas a gás natural e também de energia solar, eólica e, em breve, de hidrogênio. Além disso, a própria indústria de petróleo e gás também investe em processos produtivos mais limpos. A indústria de petróleo e gás possui infraestrutura que ainda será usada por muitos anos, gerando emprego, renda e royalties; em paralelo, as companhias ampliam seus horizontes de atuação. E o que não falta no Norte Fluminense são projetos”, conclui Karine.

 

A região também já vem se destacando na energia solar. Um levantamento da Firjan mostrou que Campos é a segunda cidade do Estado com maior número de geração distribuída por essa fonte de energia. Além disso, na localidade de Caetá, em São João da Barra, fica a primeira cooperativa do Estado do Rio, a Cosolar. Fundada formalmente neste ano, a usina com 150 placas produz energia que abastece residências não só de São João, como de Campos e até de Macaé.

 

“Já temos inclusive interessados da Região Serrana, e nossa expectativa é dobrar o número de cooperados até o fim do ano, tendo em vista a série de vantagens que uma cooperativa permite. Por exemplo, não precisa mexer no telhado, o que facilita o uso por moradores de edifícios ou de quem paga aluguel. Sem contar os ganhos em escala, pois a instalação fica mais barata”, conta Rodrigo Martins, um dos cooperados-fundadores da Cosolar.

 

Para discutir essas e outras iniciativas, a Firjan NF criou o evento “Radar Energia NF: o Norte Fluminense como polo gerador de energia no estado do Rio”, que vai atualizar o panorama de investimentos em energia na região. On-line e gratuito, estarão presentes Karine Fragoso, gerente de PeG da Firjan e diretora geral da ONIP; FernandoMontera, coordenador de Relacionamento Estratégico PeG da Firjan; e Tatiana Lauria, especialista da Gerência de Infraestrutura da Firjan. O evento acontece dia 28 de outubro, das 10h às 12h, e as inscrições estão abertas até o dia 26 de outubro pelo link: https://bit.ly/radar-energia-norte-fluminense.

 

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Felipe Sáles

Assessor de Imprensa

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