País | André Mendonça, no STF, não será "o terrivelmente evangélico" que Bolsonaro desejava

É preciso compreender as diferenças entre PROTESTANTISMO, e o NEOPENTECOSTALISMO

Os Ministros/STF, Gilmar Mendes, André Mendonça e Dias Tóffoli (foto: divulgação/Google)

Os "bispos" Edir Macedo, Silas Malafaia, Valdomiro Santiago e R.R. Soares, estão entre as figuras mais nocivas contra a laicidade do Estado brasileiro, eles são notórios fundamentalistas e todos têm em comum o fato de pregarem sob a teologia da PROSPERIDADE, da eterna promessa de que os fiéis prosperarão no contexto material, ao passo que as religiões evangélicas PROTESTANTES, pregam a teologia da LIBERTAÇÃO, onde o SER sobrepõe ao TER, para sermos objetivos na observação.

André Mendonça, que tanto foi polemizado até ser sabatinado e aprovado no Senado, não é um evangélico neopentecostal, pois ele é pastor da Igreja Presbiteriana do Brasil, que segue a linha protestante como as igrejas Batista e Maranata por exemplo.

Por mais questionável que sua passagem pela AGU tenha sido, no ambiente do Supremo Tribunal Federal, André Mendonça se enquadrará sem riscos contra direitos e liberdades relacionadas aos temas de costumes e que envolve debates entre seguimentos religiosos, ele não tem formação fundamentalista no meio religioso que ele convive, e isso se torna importante analisar para que não haja generalizações neste debate extremamente sensível.

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