Consumado o encerramento das atividades da Clínica de Repouso Itabapoana
Foto: Blog Pastoral da Saúde |
Conforme anunciado com ampla divulgação recente, a Clínica de
Repouso Itabapoana Ltda agora somente existe na memória institucional do
município, desde sexta-feira passada (07/11) que a CRIL encerrou
definitivamente com suas atividades.
O secretário de saúde se escora na legislação vigente sobre
tratamento específico para pacientes com transtornos mentais, ele alega que a
lei 12.216/01 que restringe profundamente as internações psiquiátricas, alegando
que para recuperar o paciente o ideal seria que o mesmo fosse tratado em sua residência
próximo a sua família.
Não obstante cabe destacar que a mesma lei determina que
pacientes psiquiátricos com elevado grau de agressividade podem sim permanecer
internados, porém com a clínica sendo adaptada a nova metodologia de tratamento
psiquiátrico.
O objetivo desta lei tem como fortalecer aos serviços
prestados pelos Centros de Assistências Psicosociais (CAPS), ocorre que este
programa em Bom Jesus do Itabapoana funciona de maneira extremamente precária
por conta do total descontrole da gestão da saúde pública, falta atendimento,
medicamentos e alimentação.
A secretaria de saúde ainda se mostrou negligente em não se
planejar para receber e acomodar os pacientes que receberam alta da clínica,
existe por exemplo um programa do governo federal denominado como “De volta pra
casa”, que tem como objetivo oferecer a esses pacientes condições para adaptarem
em suas novas rotinas.
O governo ainda se mostra irresponsável na condução de mais
este retrocesso institucional ao permitir que tenhamos alguns pacientes psiquiátricos
que estão vagando pelas ruas de Bom Jesus do Itabapoana, conforme relatada pela
internauta Aninha Ferreira no Facebook.
Não custaria tanto para o sempre lesado fundo municipal de
saúde estabelecer uma parceria com a CRIL para que se empregasse nela mesmo as
novas técnicas de internação, e no restante da infraestrutura poderia ser feito
o atendimento do CAPS no mesmo recinto com todas as adaptações necessárias,
bastando verificar o quanto se gasta com despesa de aluguel onde funciona o
CAPS atualmente. Uma total falta de interesse público!
O Hospital São Vicente de Paulo tem alguns pacientes de menor
grau de agressividade, que salvo engano disponibilizará quinze leitos
psiquiátricos, porém tem alguns casos que somente seriam atendidos em uma
internação especializada em clínica psiquiátrica.
Bom Jesus do Itabapoana mais uma vez sai perdendo por conta
de interesses escusos e pela total incapacidade administrativa que a prefeita
confia no secretário de saúde, logo ele que também responde interinamente pela
secretaria de Industria, Comércio, Turismo e Cultura acaba por contribuir no
aumento do desemprego em Bom Jesus do Itabapoana com a demissão dos
funcionários da finada Clínica de Repouso Itabapoana.
Faltou competência, comprometimento público e principalmente
sensibilidade social tanto com as famílias dos funcionários que acabaram de
ficar desempregados, como das famílias dos internos que receberam alta. Uma
lástima a frieza dessa gente de estão afundando com Bom Jesus do Itabapoana.
A CRIL acabou para tentar sepultar o que aconteceu lá. Meu nome é "Eric Campos Bastos Guedes" e tenho trabalhos da mais alta relevância publicados na Internet. Entre esses trabalhos estão os seguintes "Teoria do Genocídio Apocalíptico Iminente"; "Massagem Fálica - Sexo Seguro sem Culpa" e "O Povo Cego e as Farsas do Poder 3ed". Ao ler esses trabalhos, logo se nota que eles podem dar ao autor algum prestígio político e também salvar a vida de muitas pessoas. Entretanto, se eu mantivesse relações homossexuais, esses trabalhos seriam desqualificados. Por outro lado, meu projeto político é estabelecer a Democracia Direta no Brasil, o que contraria os interesses de muita gente. Quando me internei na CRIL da última vez, mandaram para o meu pavilhão dois internos que teriam sido torturados. Um deles chamava-se "Damião Pires de Araújo" - ele tinha sinais de tortura, mas até que pegaram leve com ele (que não tinha nada a ver com a história). Damião tinha o peito queimado, a barba chamuscada e um corte no dedão. Ele disse que foi um acidente com óleo. Os outros fingiram acreditar. O outro torturado estava em estado de choque, sem dentes e parece que sem língua também. Não falava. Me colocaram a possibilidade de ter relações homossexuais com outro homem para desqualificar meu trabalho (assim eu deixaria de representar risco para o governo e para os senhores do mundo). Eu tentei, apesar do asco, e numa ocasião, disse que tinha gostado de um outro interno e me ajoelhei na frente dele para pagar um boquete. Ele não quis e foi embora pensando que eu era bicha. Em outra ocasião, na hora do banho e na frente de todos, segurei o pênis de outro interno, mas foi muito rápido e ficou nisso. Por fim, desistindo da ideia, achei que me entregariam nas mãos de torturadores naquela noite. Então peguei um caco de vidro e fiz um grande corte no pulso esquerdo. Não senti dor. Estava feliz por pensar que morreria sem dor. Não estavam me ameaçando com coisas como choques elétricos ou afogamento não. Se fosse isso, acho que eu ficaria calmo e simplesmente esperaria. Mas a imaginação das pessoas não tem limites e a morte que eu imaginava que teria era coisa bem pior. Inclusive pior que essas pessoas que morrem nas mãos do tráfico aqui no Brasil. Escapei - mais uma vez.
ResponderExcluirEu nunca caí - sempre fui derrubado. E sempre me levantei, e dessa vez vou me levantar novamente, mais forte, como sempre tem acontecido. Não é a primeira vez, mas espero que seja a última. Já foram umas vinte internações... aquilo para mim não é colônia de férias não!
[ eric campos bastos guedes ] [ (21) 97361-6516 ]