Desgastado e desnorteado, Sergim-sirí se rende ao “garotismo” no colo da Otávio Amaral
O clã Garotinho não será traído pelo atual governo bom-jesuense, ele será desmoralizado na terra onde sempre venceu eleições
A aparente
ironia do destino me reporta em 1999, quando o recém-eleito governador Anthony
Garotinho turbinava a todo custo o nome de Miguel Motta para elegê-lo prefeito
em 2000, criando cargos fictícios na esfera governamental do estado e sabotando
de todas as formas institucionais o então prefeito Carlos Garcia. O resultado
foi uma vitória consagradora do Fogueteiro-improbidade, mas que resultou em um dos
piores governos da história de Bom Jesus do Itabapoana, e mesmo assim, em 2008
a então governadora Rosinha Garotinho foi determinante para eleger Branca Motta,
o mais perverso governo da história, e “ineleger” Paulo Sergio Cyrillo.
Passadas duas
décadas dos fatos acima recordados, atualmente temos situação adversa para
todos os envolvidos, como no caso o ex-governador Garotinho e sua filha
deputada federal Clarissa protagonizando o noticiário da pauta positiva do
governo Sergim-sirí, demonstrando desembaraçada aproximação política em um
momento em que o prefeito de BJI está completamente perdido e em rota de
colisão com presidenta da Câmara de
Vereadores, sim senhores, temos em curso um jogo de interesses que explodirá
publicamente em breve, afundando Bom Jesus em uma inaceitável crise
institucional.
Anthony
Garotinho por duas vezes acusou ex-aliados bom-jesuenses de traição, Branca
Motta ao apoiar Paulo Mello em 2010, e Roberto Salim por ter apoiado Eduardo
Paes em 2018, porém em ambas as épocas as rupturas não influenciaram nas
votações dele, seja como deputado federal em 2010 ou como governador em 2014,
lembrando que em 2018 ele teve sua candidatura indeferida ainda no primeiro
turno. No caso da atual composição política que aderiu ao “garotismo”, “liderados”
por Sergim-sirí e Tavim-papo-furado, ele certamente não será “traído”, não
haverá ruptura, mas, a derrocada eleitoral é mais do que anunciada, seja pelo
desastre irreversível que se consumou a atual administração ou pela
inexpressiva base política que se constitui o “grupo” de Sergim-sirí.
A disputa
eleitoral que se anuncia para 2022, se concentrará na esfera
legislativa-estadual em Rodrigo Bacelar, Jair Bittencourt e Franciane Motta, o
primeiro apoiado por Roberto Salim e os vereadores leais a ele, o segundo conta
com a máquina da EMATER, e o apoio de São-Savim e os vereadores José Luiz Rezende
e Sergio Crizóstomo, e a terceira vem apoiada pelo grupo de Branca Motta, as
demais candidaturas serão meras coadjuvantes que dificilmente atingirão mil
votos, e dentre essas está o candidato a deputado estadual de Garotinho.
Sobre a disputa para deputado federal em 2022, temos como potenciais protagonistas os candidatos Roberto Salim, Cristino Áureo e Hugo Leal, o primeiro contará com o apoio de seus vereadores leais e lideranças comunitárias, e o próprio desgaste do desgoverno-Sergim-sirí, Cristino Áureo contará com a mesma base de apoio de Jair Bittencourt, e o terceiro conta com eleitorado cativo há muitas eleições e sempre figura como um dos mais votados. Somente com o apoio de Sergim-sirí e Otávio Amaral, deputada federal Clarissa Garotinha corre o risco de ter uma votação constrangedora, bem como o próprio pai ou a mãe caso se candidatem ao governo do estado. Garotinho e seu séquito serão derrotados de maneira inapelável em 2022, e o pior, pelos mais viscerais de seus algozes políticos da região.
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