O negacionismo insano-governamental, compromete com o êxito de uma atividade imprescindível

Trata-se de uma demonstração cabal, da incapacidade de se pensar com mínimo de sensatez na secretaria de assistência social e habitação

Temos em vigência um decreto emergencial restritivo com medidas para conter o descontrolado avanço do coronavírus em Bom Jesus do Itabapoana, temos desde janeiro deste ano uma disparada de óbitos resultante do aparelhamento político criminoso promovido pelo prefeito que se elegeu no susto, e dentro da UTI-Covid do H.S.V.P. não há um intensivista sequer para garantir uma qualidade mínima aos pacientes internados, e a secretaria de assistência social e habitação anuncia um EVENTO voltado a economia solidária enquanto estamos na faixa vermelha a pandemia.

Se a secretaria promovesse uma FEIRA nos moldes restritivos nos quais estão autorizando a feira-livre dos sábados, em local aberto, com estandes ou barracas distantes, sem comercialização de alimentos para serem consumidos no local, e sem música ao vivo, daria para compreender coerentemente que tal iniciativa não extrapolaria aquilo que já está desordenado, pois temos inúmeros estabelecimentos comerciais funcionando em condições mais arriscadas.

Restou comprovado a total incapacidade, e também desumanidade com os familiares das vítimas do coronavírus, da secretária-forasteira em elaborar as condições deste evento sem violar o decreto e as regras sanitárias de enfrentamento a pandemia, restando mais comprovado ainda que Bom Jesus do Itabapoana não tem prefeito, tem um vice-demagôgo capitaneando uma verdadeira esculhambação pública em todos os setores da prefeitura, resultando em ações estapafúrdias como essa.

Em tempo: Estranhamente o grupo “Musical Fênix” surge como uma verdadeira “Phênix”, das cinzas do ostracismo político, pois esse mesmo grupo monopolizava as “Noites Jovens” do São-Savim que foi parar no MPRJ, e de pois que o quadrilhismo saiu do poder em 2016 esse grupo desapareceu, retornando agora neste evento surreal e totalmente desconectado com a tragédia sanitária que vivemos.