Vídeo: Cabralzinho e Paulo Mello foram os favorecidos eleitorais pela liminar de Branca Motta em 2014

Cabralzinho foi o federal segundo mais votado em BJI, e Paulo Mello o estadual mais votado

O honorário de UM MILHÃO de reais investidos por Sergio Cabral no escritório e advocacia da esposa do ministro Dias Tóffoli, resultou em um retorno eleitoral, favorecendo o filho do ex-governador e o então presidente da ALERJ, deputado estadual Paulo Mello, que contaram com o aparato público manipulado pela ex-prefeita para lhes garantir expressiva votação nas eleições de 2014.

No dia 23 de agosto de 2014, aproximadamente vinte dias depois da liminar-somando-forças, a ex-prefeita realizou um comício eleitoral no curral de sua residência, era uma quinta-feira e ela praticamente paralisou a prefeitura para entupir seu reduto de apoiadores para Marco Antônio Cabral e Paulo Mello, que ouviu agradecimentos de Branca Motta, e ele respondendo que “não deixa os amigos na estrada”, que ela não tinha que nada o que agradecer.

Mesmo sendo uma quinta-feira, a prefeita determinou que forjasse uma dedetização nas escolas para suspender as aulas, e remanejar as professoras contratadas e as terceirizadas de serviços gerais e serventes para comparecer no comício, bem como os terceirizados da Top Mak e os funcionários da Deiferson, a empreiteira que estava destruindo o bairro Lia Márcia com a escandalosa obra de saneamento.

Abaixo temos a transcrição de um trecho do discurso de Paulo Mello, na casa de Branca Motta em agosto de 2014.

“...eu disse pra você, que minha música favorita, “Eu não deixo amigo na estrada...”

“...amigo pra mim é tudo irmão, amigo é pro resto da vida...”

“...eu previ que você pode confiar, eu tô vendo você agradecer, agradecer...”

“...não tem, não tem o que agradecer, nada! Nós não fizemos nenhum favor por você, fizemos um favor para a JUSTIÇA, que cometeu uma grande INJUSTIÇA com você, que foi punida por trabalhar, e não por roubar...”

“...conflitos de interesses, que me perdoem, ninguém tem mais autoridade aqui para falar e justiça do que eu...”

“...se um colaborador do poder judiciário, como sabemos que existe aí na justiça do Rio de Janeiro, o fato dos salários, com salários astronômicos de juízes e desembargadores...”

“...juizados especiais, cível ou criminal, na Assembleia eu fui relator, o juiz tem que entender que ele não é Deus não, ele é servidor público pago pelo povo...”

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