Movimentações bovinas e noturnas
A escassez de contingente
policial e de viaturas nos distritos da região serrana, torna esta área em território
hospitaleiro para toda sorte de ilícitos e atos criminosos.
Entre Bom Jesus e Rosal temos
nada menos do que cinco pontos de travessia de estado, sendo que dois deles, as
pontes da PCH DE Calheiros e a da UHE de Rosal, restritos a veículos de pequeno
e médio porte.
A Ponte dos Vieiras, a Ponte Branca
e a comunidade da Prata são acessíveis para veículos pesados e sem a menor
fiscalização fazendária, e com policiamento mínimo, nas duas pontes temos São
José do Calçado como município fronteiriço, e na Prata a fronteira é com o
município de Guaçuí.
Dentre as muitas práticas e
movimentações suspeitas, temos nesta região um intenso tráfego de carretas de gado
durante a noite, sempre subindo a serra entre 21:00 e 23:00, e algumas vezes
com o gado sendo embarcado na própria RJ 230, em propriedade situada na margem
da rodovia, só não quem não quer ou quem não passa por lá.
Para quem como eu, circula
frequentemente em todos os distritos desta região, as histórias que são
relatadas vão de transporte de gado sem nota fiscal entre os estados, e até
diversos casos de roubo de gado que circulam dentro do mesmo estado com o abate
clandestino em algumas propriedades de difícil acesso, tanto que já
identifiquei três pontos de descarte de ossadas bovinas entre o bairro Santa
Rosa e o distrito de Pirapetinga.
Nesta publicação temos um
vídeo registrado na sexta-feira, dia 18 de dezembro de 2015, em que temos duas
carretas de gado subindo a serra mais de 21:00 horas, e no exato momento em que
escrevo esta matéria, meia noite de 22 de dezembro de 2015, temos uma carreta
também subindo a serra, e pelo barulho do motor e pela lentidão, fica óbvio entender
que elas estão carregadas.
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