Carabuçu| Policial aposentado em crise psiquiátrica mobiliza até o BOPE
A tranquila Carabuçu viveu um
sábado atípico para qualquer lugarejo de seu porte, um policial aposentado que
sofre de distúrbios psiquiátrico entrou em crise no final da tarde que resultou
em uma mobilização policial digna das grandes operações do noticiário nacional.
O senhor Osvaldo Torres,
conhecido por todos como “Sub Torres” quando está em tratamento com é uma
pessoa tranquila, de bom humor e de fácil convívio, porém segundo relato de uma
moradora ele havia suspendido o tratamento a alguns dias, e as reações dele já
sinalizava que a crise estaria prestes a explodir.
Outros moradores me relataram que ele chegou a manter sua esposa (ou companheira) em situação alusiva ao cárcere privado, tendo ela conseguido escapar. E suas crises e alterações de humor estava causando preocupação em muitos moradores e vizinhos que se sentiam ameaçados com o descontrole do cidadão.
E por volta das 17:00 horas
deste sábado (30/08) sua crise nervosa explodiu, e ele tendo considerável
armamento em sua residência começou a se descontrolar hora dizendo que iria
suicidar, hora ameaçando terceiros.
A guarnição da PM se dirigiu a
residência com o reforço do GAT 2ª Cia solicitado.
E a tensão foi tamanha que além das guarnições de Bom Jesus do Itabapoana, haviam guarnições de Italva, Cardoso e Itaperuna totalizando sete viaturas com três guarnições do Grupo de Ações Táticas, uma viatura do corpo de bombeiros e a equipe de emergência do Hosptal São Vicente de Paulo, algo em torno de cinquenta agentes entre policiais, bombeiros e equipe médica.
Mesmo com todo este aparato policial
a situação ficava mais tensa com o cidadão em crise cada vez mais fora de
controle, foi quando o responsável pelo efetivo da PM solicitou auxilio do
Batalhão de Operações Especiais (BOPE) de Macaé.
Inicialmente chegaram dois
agentes para verificar a situação, e conseguindo na base da negociação que o “Sub
Torres “entregasse duas armas. E por volta de 1:00 hora chegou duas vans com
nove agentes para invadir a residência e anular o cidadão.
A operação durou algo em torno
de 30 minutos com os agentes entrando na residência pela varanda no segundo
andar, eles tentaram arrombar a porta, mas devido a resistência do material, os
agentes utilizaram explosivos para entrar no quarto, tendo que utilizar
novamente os explosivos para desta vez imobilizar o cidadão dentro do banheiro.
Ele foi levado para a Clínica
de Repouso Itabapoana, e os agentes ainda realizaram uma minuciosa busca de
mais armamento.
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